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quinta-feira, 15 de julho de 2021

O Pai Nosso do presidente e o Estado laico desumano

Autoria: João Emiliano Martins Neto


No dia 12 de julho de 2021, em um tom mais ameno o presidente Jair Messias Bolsonaro estava dialogando com a imprensa, arauto de uma liberdade de expressão e liberdade de falsa consciência para qualquer loucura sendo tutelada tanto quanto ela por um Estado laico desumano apóstata, o presidente para não partir para a sua costumeira grosseira e vulgaridade com palavrões ou piadinhas infelizes de mau gosto, ele puxou a reza de um Pai Nosso a fim de apaziguar-se e apaziguar os ânimos.


O fato concreto é que a imprensa questionou o presidente se ele se arrependera de xingar de imbecil a Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porque o ministro opunha-se à mudanças no sistema eleitoral de puramente eletrônico para o voto imprenso com urnas auditáveis, medida diga-se de passagem até interessante, apesar de Bolsonaro ter sido eleito presidente em urnas eletrônicas, ele um na época candidato de direita que a esquerda hegemônica nas instituições republicanas e democráticas não conseguiu evitar tal eleição temível para ela.

 

Bolsonaro não mostrou-se arrependido de xingar Barroso e já começando a irritar-se como sempre com as perguntas da imprensa rezou um Pai Nosso para desopilar o fígado. Não deixa de ser um bom exemplo da parte de um governante de uma democracia republicana, liberal moderna avançadíssima e laica, apóstata, como o Brasil um presidente rezar. Em um primeiro momento eu achei uma atitude farisaica da parte do presidente, mas o que não acaba sendo farisaico para o gosto liberal e moderno quando é expressão religiosa mais ostensiva?


O Estado pode ser laico, pode ser um cadáver putrefato, mas é alguma coisa gerido por pessoas de carne e osso como o presidente orante e para quem não queira a sua vida tornada em uma morte em vida, sem alma, mas apenas anestesiada pelo ópio dos intelectuais e doutores apóstatas e ateus que são as drogas, a embriagues e os prazeres venéreos desordenados, tal pessoa, se se preza enquanto um ser humano, buscará em Deus, na oração uma forma de não se desumanizar tal qual é desumano o Estado laico e instituições como a imprensa apóstatas.

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