Autoria: João Emiliano Martins Neto
José Arthur Giannotti |
Morreu um burro, ontem, dia 27 de julho de 2021, Festa de São Pantaleão, Mártir. Morreu pela manhã José Arthur Giannotti mais um burro, mas muito influente na Política e na Educação brasileira. Um burro e ateu, certamente que blasfemo, que achava que a Filosofia é uma questão de análise de textos. E como diz Marilena de Souza Chauí, professora da mesma Universidade de São Paulo (USP) onde aposentou-se Giannotti, o ensino de Filosofia para tal universidade é uma relação promíscua entre textos sem referência alguma com alguma coisa chamada de realidade, problemas reais do mundo, da existência, contudo seria apenas um jogo de palavras. Como diz o grande mestre filósofo Olavo de Carvalho, filosofia da linguagem é achar que o cardápio de um restaurante pode fazer aparecer por mágica o que de fato a cozinha do restaurante tem de material para fazer concretamente, existencialmente, as comidas.
O último livro escrito por Giannotti fala de dois filósofos ou seriam dois sofistas, Martin Heidegger e Ludwig Wittgenstein, para os quais as palavras como criam, geram o mundo. Wittgenstein é um que diz que há mundo, porque há um vocabulário que o expresse. Heidegger de forma psicótica, como diz Carvalho, é um que diz que a linguagem é a casa do ser. Ora, que ente pode estar acima do ser, do real que o possibilita, enfim, pode estar acima de Deus que o constituiu, o criou?
Uma vez eu conversando com o famoso formador de opinião, Joel Pinheiro da Fonseca, sobre o ensino de Filosofia da USP e ele me dizia, mesmo, tal ensino lá é só basicamente Gilles Deleuze e Friedrich Nietzsche, ou seja, é ensinar o pensamento de sofistas, Protágoras de Abdera reencarnados, nulidades que tornam a Filosofia, a pergunta sincera pela realidade, em algo irrelevante.
Giannotti fez parte do Conselho Nacional de Educação (CNE) na época do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e decerto que influenciou o destino da educação no Brasil para ser a tragédia que é com os alunos brasileiros tirando sempre as últimas notas nos testes internacionais. Não é a toa que atualmente com a publicação de uma Carta Apostólica em forma de Motu Proprio, a Traditionis Custodes, por parte de Sua Santidade o Papa Francisco grupos de tradicionalistas não vejam nos documentos pontifícios (Pio XII, Mediator Dei, 52) que um Papa e mais ninguém tem o poder de alterar o rito da Missa, faltou escolarização decente e um dos culpados é Giannotti.
Enfim, mas a questão do Motu Proprio de Francisco já é outro assunto e que é fruto de uma desgraçadamente Roma moderna, visto que o Missale Romanum de São Pio V editado mais recentemente por São João XXIII, seria uma excelente barreira para que burros e nulidades como Giannotti, Heidegger, Wittgenstein ou Nietzsche não influenciassem como influenciam como o seu modernismo e humanismo apóstata para o qual o homem como um medonho tirano é a medida de todas as coisas para as que são e para as que não são.
Rezarei e farei penitência em sufrágio da alma de José Arthur Giannotti, espero que ele descanse em paz, agora, no outro mundo sabendo bem como ele laborou durante uma vida inteira no erro.
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