Autoria: João Emiliano Martins Neto
Cúpula da Basílica de São Pedro |
A minha postura na Santa Igreja Católica Apostólica Romana é conservadora e tradicional, mas também de compatibilização por um sincero entendimento do e com o atual clero reformado no Concílio Ecumênico Vaticano II da década de 1960 do século XX. Graças a Deus procuro não dar like, ou seja, procuro não acumpliciar-me para com certos conteúdos de pessoas e grupos que vejo na internet que sejam de diatribes notadamente destrutivas, absolutamente desrespeitosas, logo senão em cisma e rebelião, contudo beirando tais atitudes contra os sagrados e divinos pastores legítimos, papas, bispos e também padres.
Minha postura é de entendimento tanto do passado quanto do presente e do futuro visando o que Jesus Cristo quis para o homem que é a vida eterna por meio da santidade que é a sabedoria que o Cristo ofereceu de Si mesmo ao mundo por meio dos homens santos a Ele absolutamente fiéis. A vida eterna, tal sabedoria sem dúvida alguma é uma via média e perene entre o passado e o futuro ou o presente, é uma via média, diria, do ano de 1940, por exemplo, com o ano 2021 em que estamos e o futuro. Pois se os conservadores amam tanto o passado e os progressistas amam tanto o futuro, acabam não percebendo que refletem mal, são péssimos filósofos, apenas cada um sendo apenas filhos de suas próprias épocas, não discernindo a verdade.
O Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior com sua inteligência, gênio e sabedoria já explicou bem em sua homilia pela Solenidade da Natividade de São João Batista de 2021, que o que importa é a busca de santidade, é a busca, portanto, da vida eterna, é a busca da verdadeira sabedoria. Se no passado estivessem todas as nossas respostas, pondera o padre, depois das reformas do Vaticano II não teriam tantas pessoas abandonado a Santa Igreja, se o objetivo de santidade lhes fosse o horizonte e fim último, se eles não fossem meramente medíocres tal qual são medíocres os católicos tão modernos atuais, os homens do passado eram apenas mantidos, digo eu, porque apenas uma disciplina meramente externa mais rígida os mantinha no cabresto.
Eu já escrevi em um site católico radical tradicionalista que gosta de diatribes desrespeitosas ao Santo Padre Francisco, o Fratres in Unum.com, sobre uma via média, ao meu ver, e confirmado por algo que eu li do próprio Francisco em sua carta aos bispos em vista da edição de sua atual Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Traditionis Custodes, que é que se o padre celebrar a Santa Missa utilizando-se da oração eucarística de número I, preferencialmente, que é o Cânon Romano, ele fará uma via média entre a Santa Missa Tridentina e a atual Santa Missa segundo o Novus Ordo Missae de autoria de São Paulo VI.
Eis as palavras de Francisco: "Aqueles que desejem celebrar com devoção segundo a forma litúrgica anterior não terão dificuldade em encontrar no Missal Romano, reformado segundo o Concílio Vaticano II, todos os elementos do Rito Romano, especialmente o Cânon Romano, que é um dos elementos mais característicos."
Eu concordo, buscando compatibilizar passado e futuro se trata-se da mesma Igreja de Cristo, concordo com a Santa Igreja atual que assistida pelo Divino Espírito Santo entendeu que, palavras de Francisco mencionando um documento do Concílio Vaticano II a Sacrossantum Concilium que é a Constituição sobre a Liturgia Sagrada, "Os bispos reuniram-se num Concílio Ecumênico apelou-se à sua reforma; sua intenção era que os fiéis "não atendessem a este mistério da fé como estranhos e mudos espectadores, mas, entendendo-se bem através dos ritos e orações, participassem consciente, piedosa e ativamente da ação sagrada." "
A santidade é a sabedoria do cristão e tal sabedoria que é a mesma verdade, luz, Sumo Bem, é o mesmo Deus que todo cristão deve buscar em sua vida servindo-O, amando-O sobre todas as coisas e com todas as forças, assim nunca será vencido pelo tempo que só é rei dos que não refletem com seriedade e inteligência.
Contudo, sendo bem concreto e sincero, aqui neste meu blog eu faço críticas ao Concílio, porque o mesmo sempre abriu-se para críticas, pois é um concílio pastoral, logo, abre-se para críticas, pois pode errar, visto que a Santa Igreja nunca teve infalibilidade pastoral, e que o corrijamos mesmo nós, simples fiéis leigos, segundo o nosso santo sensus fidei comum de quem busca ser, de fato, fiel, santo, sábio.
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