Autoria: João Emiliano Martins Neto
Oi, queridíssimo professor filósofo Paulo Ghiraldelli. Tudo bem? Caro professor, eu sei que o senhor não considera que certas seitas evangélicas são caça-níqueis como a seita dos calvinistas presbiterianos que tem um representante no governo federal atual que é o discretíssimo ministro da Educação Milton Ribeiro. Mas, saiba que sem medo de errar a máfia gospel, cuja interface mais notória são as igrejas caça-níqueis pentecostais e neopentecostais, tal máfia são todos os evangélicos brasileiros atuais.
Por que? Porque no começo da década passada de 2010 eu querendo ser protestante evangélico em paz, assim fugir da perseguição da seita neopentecostal Assembleia de Deus, a primeira que surgiu no mundo em minha cidade de Belém do Pará, onde eu fiquei conhecido ali e ali fui esmagado por uma discriminação incompreensiva, cruel e injusta por causa de meus sintomas gravíssimos de minha doença mental que é o transtorno bipolar. Eu fiquei conhecido, mau afamado por todos os evangélicos de minha cidade e certamente como eu pude notar pelos meios de comunicação em outros lugares do Brasil e do mundo, pois como os cultos naquela maldita pocilga, Assembleia de Satanás, seria o nome mais correto de tal lugar, são transmitidos pela Rede Boas Novas, pertencente ao pastor presidente de tal lugar, Samuel Câmara, o chefe da quadrilha que além de acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, é o chefe da quadrilha de preconceituosos contra nós, pobres crianças em corpo de adulto que somos nós, os doentes mentais.
Fiquei assim conhecido, mal visto, e, então tentando fugir para uma outra seita, fui à seita do tal Milton Ribeiro, a filial local da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) que é a Primeira Igreja Presbiteriana de Belém. Chegando lá o pastor chefe pelo menos aparentemente pareceu comover-se de minha situação em um culto, pois ele chorava como uma criança, acho que por causa de minha presença bem conhecida ali na seita dele. Mas ele nunca aproximou-se para abertamente dialogar comigo, porque parece que para certos líderes religiosos do Brasil atual referir-se aos problemas de forma alusiva ou indireta é o que bastam, é o costume.
Muito bem, a compaixão e as lágrimas duraram pouco, porque em um culto em que estava um pastor famoso desta seita IPB. Augustus Nicodemus Lopes, eu estava ali presente na plateia e tive uma convulsão. Seguiu-se que o pastor principal que é um mineiro comedor de pão de queijo com cocô, tomou a palavra e zombou de minha doença mental. Ou seja, é a máfia gospel em ação. O tal pastor Nicodemus fez uma pregação para da forma covarde, indireta, eclesiástica comum atual chamar-me de Acã que é um personagem do Antigo Testamento que traiu o povo israelita. Eu até hoje não sei em que gente excomungada como os evangélicos são como o povo israelita, visto que evangélicos não tem aliança alguma como Deus, tal qual a tem os católicos romanos que são os verdadeiros cristãos.
Tempos depois o pastor auxiliar desta seita presbiteriana maldita, chamado Ronald Lameira, chamou-me para dialogar com ele no gabinete pastoral. Ali ele assediou-me sexualmente, pois ficou acariciando o próprio pênis por debaixo da calça. Enfim, professor Paulo, eis um pouco da máfia gospel que é formada por um corpo apodrecido ou canceroso de pessoas que, aliás, brigam umas contra as outras, pois os evangélicos sempre foram divididos, por isso mesmo é corpo formado por células cancerosas, ao longo destes mais de quinhentos anos em que eles estão no mundo, mas que unem-se a serviço da exploração da boa fé das pessoas e da demonstração da mais crassa ignorância e preconceito em diversos assuntos genuinamente humanos que o cristianismo, pelo menos o católico romano, sempre soube com maestria resolver.
ABRAÇOS, professor e grato pela atenção.
JOÃO EMILIANO MARTINS NETO
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