Autoria: João Emiliano Martins Neto
"A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade." (Romanos 1, 18) |
Eu acho que cabe muito bem o sedevacantismo a quem já chama de simplesmente Bergoglio a Francisco, o Santo Padre. Dom Carlo Maria Viganò é um dos maiores senão o maior atualmente, a pela linguagem romper com o Santo Padre ao chamá-lo pelo nome Bergoglio. Seria melhor assumir de uma vez o sedevacantismo, é muito mais coerente e talvez uma prova de uma coragem absolutamente terapêutica diante da crise terrível atual na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, até porque quem teve uma boa formação catequética há de convir que mesmo um fiel leigo pode criticar e até romper com os seus sagrados pastores e o Santo Padre se eles tornam-se heréticos, apóstatas ou cismáticos, porque se formos esperar uma confirmação oficial do erro, para que serviria, então, o ensino do catecismo? Vamos esperar uma confirmação oficial e ser arrastados pelo erro?
Evidentemente com o Concílio Ecumênico Vaticano II houve uma traição do alto clero à Igreja Católica Romana de mais de 2000 anos, há erros em tal Concílio que são clamorosos. São Roberto Belarmino, doutor da Santa Igreja, dizia que poderíamos resistir à um Romano Pontífice que erra. Há um santo que foge-me agora o nome que resistiu a um Papa da época dele e São João Bosco resistiu ao Papa Beato Pio IX quando ele estava na fase liberal dele. São João deu um viva ao Papa, isto é, à instituição divina do papado e não ao Papa em questão Pio IX em sua fase na época equivocada, liberal.
São João Bosco poderia ser chamado de cismático por não reconhecer aquele Pio IX de sua época liberal? Os sedevacantes são muito chamados de cismáticos, mas é um erro, pois reconhece-se a instituição e direito divino do papado, a questão é que tanto na época de São João quanto hoje o Papa sumiu ou pelo menos tornou-se precaríssimo em sua jurisdição. Um cismático é como os ortodoxos que não reconhecem o papado, um sedevacante apenas constata uma ausência, a ausência do Romano Pontífice que infelizmente com o Vaticano II sucumbiu à modernidade ou contemporaneidade que começou no século XVI e que nos nossos dias líquidos não reconhece nada como estável e certo, mas somente reconhece a autoridade do indivíduo com sua Bíblia Sagrada a examiná-la e interpretá-la livremente ou hoje já sem nem mesmo isso, mas a dar ao que seja o mundo o conceito tirado do nada que amanhã vai se liquefazer, pois não há mais correspondência intrínseca das palavras com as coisas.
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