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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sexta-feira, 24 de março de 2017

O espiritismo acima dos evangelhos

Porra, o Jorge Luís Rodrigues bate a cabeça em uma muralha, porque Elias, conforme diz a Escritura, foi assunto ao céu em corpo e alma, sim, e não há controvérsia alguma sobre isso, como diz o Conde, por causa de seus prejuízos romanos. Elias, o profeta hebreu não morreu, fato, pelo menos para nós, cristãos sérios e consistentes, por que bíblicos: protestantes históricos. Jorge, meu amigo, livre-se do Cristianismo, fundamente a sua filosofia espírita no pitagorismo e no orfismo ou mesmo no glorioso platonismo, daria mais certo.



O nosso grande amigo Jorge Luís Rodrigues, no ponto de número 06 de seus argumentos, ele diz que o batismo cristão não havia na época do diálogo entre Nosso Senhor Jesus Cristo com o fariseu Nicodemus, mas isso é um erro, porque São João Batista, o Pródromos, o Precursor, ele já batizava antes do ministério público de Cristo e os próprios apóstolos e discípulos batizavam durante o próprio ministério público do Redentor neste mundo. Agora, é claro, a idéia de água para que haja a regeneração, a palingenesia (do grego), o novo nascimento do homem com o perdão de seus pecados: o original e os atuais, é uma doutrina católica e das dioceses ortodoxas cismáticas, para nós, protestantes, quando a Escritura fala em água, está a falar da Palavra de Deus, a qual quando pregada, anunciada no chamado Kerigma (do grego: anúncio), convence o homem de seu erro e o converte a Cristo, sob a ação do Espírito. Nós, batistas, em nossa idéia do credobatismo, ou seja, de se não batizar crianças, isto é, pessoas que ainda não atingiram a idade da discrição, bem mostra e com rigor e fidelidade o nosso seguimento batista acerca do mandamento bíblico para a ministração do sacramento do batismo.

Agora, com relação ao excelente, mas apócrifo livro da Sabedoria, presente na Bíblia católica e das dioceses ortodoxas cismáticas, que falaria de reencarnação, segundo o Jorge Luís, bom, isso é um problema bem chato, ao que a mim parece, do Conde e de seus aparentados cismáticos, isso que dá não terem aderido à Reforma Protestante do século XVI, a qual excluiu literatura espúria, ainda que muito rica em saber, mas meramente humano, como os pseudoepígrafos ou apócrifos como Sabedoria.



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