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domingo, 26 de março de 2017

O epicurismo na ética e na fé

O senhor pastor Silas Malafaia mostrou-se um grande pecador naquela entrevista dele ao Roberto Cabrini no programa Conexão Repórter, do SBT, porque contrariando o que disse São teriaPaulo aos romanos, Malafaia disse que homens mendigos e no alcoolismo não são crentes em Deus. Ora, nada nos separará do amor de Cristo, disse o mencionado São Paulo, e se há homens que caíram, como no alcoolismo e na mendicância por causa de desleixo como a vagabundagem, eles um dia hão de se levantar, sobretudo espiritualmente, imperceptivelmente ao mundo, mas intimamente, antes do último suspiro, lá mesmo na rua da amargura e da mendicância, hão de converter-se e irem para o céu, enquanto o Malafaia lá na mansão dele, luxuosa, no instante da morte do referido pastor uma porta na mansão do Malafaia abrir-se-a, e será uma porta para o inferno.


O Sr. Conde, do vídeo que e segue, abaixo, não entende nada de epicurismo. Na filosofia do grego Epicuro o que seja o prazer deve ser algo depurado, Epicuro dá o exemplo dos molhos que devem ser os menos condimentados e temperados possível. Agora, é claro que uma ética do prazer é bastante manca, porque o prazer é uma compensação, é um brinde de consolação, nem sempre vem, nem sempre acontece, nem sempre ocorre a compensação e a consolação, outrossim, o que se dá na alma no âmbito da consolação dá-se nas camadas mais baixas da alma humana e não ainda na alma racional e intelectiva. Entretanto, o epicurismo pode ser um bom treino para a busca dos prazeres mais finos e espirituais, para uma demanda de consolações as mais econômicas possível. 

O Catolicismo não é restauração de ordem espiritual porcaria nenhuma, porque eis que é um outro evangelho, um evangelho adulterado, é a velha notícia pagã do homem querendo construir uma torre de Babel para chegar ao céu, não crendo que somente pela fé (sola fide), que é o princípio material da gloriosa Reforma Protestante do século XVI, é que pode tornar o homem o justo e meritório diante de Deus, somente pela fé em Cristo, mediante a qual a justiça e méritos do Redentor Jesus Cristo podem ser imputadas e não infundidas ao homem, como errôneamente ensina Roma.

 

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