Esta fraternidade, na visão de Cristianismo do reverendo Ariovaldo Ramos, que não nasce do decreto é a privatização e a subjetivação do Cristianismo, é tornar o Cristianismo uma ilusão. É claro que a fé da maioria de um povo como brasileiro que é cristão deve tornar-se social, real, coletiva e concreta e a Política é o meio, os decretos, leis e instituições são suas partes constitutivas, evidentemente. A visão de Ariovaldo e a de muitos cristãos é um sonho, é um devaneio, é liberal e individualista. Não é preciso ser marxista para perceber o quanto o Protestantismo dissolveu a fé cristã em uma esquisitice para ser vivida na insignificância doméstica ou em cada seita protestante de cada esquina que pensa bem diferente do que os seus irmãos da seita protestante da outra esquina pensam. Eu sou protestante, por acaso, sou protestante, por uma questão de fidelidade à Sagrada Escritura, mas é evidente que não posso deixar de reconhecer, com lucidez, que o Protestantismo foi a causa do que possa haver de justo na revolta do meu mestre Karl Marx, pois eu sou esquerdista e Marx é um Olavo de Carvalho para nós, da esquerda política, Marx é o nosso nous.
A CONTRIÇÃO PERFEITA – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
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*Sermão proferido pelo Revmo. Sr. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X
de Lisboa, no I Domingo da Paixão com uma reflexão sobre a verdadeira dor
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Há 34 minutos
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