Autoria: João Emiliano Martins Neto
Eu comentei neste fim de semana, no domingo dia 30 de janeiro de 2022, em um vídeo no site YouTube de um canal de um ateu e conservador, chamado Vinícius César, o vídeo é este aqui, ele que se opõe às medidas sanitárias contra a Covid-19. Cometei lá na área de comentários do referido vídeo algumas vezes e em uma das vezes escrevi que achei interessante o título e o que ele aborda no referido vídeo dele sobre a questão da liberdade como a melhor ideologia que se possa ter e como um critério para qualquer outra ideologia ou ideia que se possa defender.
Quero reiterar, aqui, que concordo com César, a liberdade, o poder de fazer ou não determinada coisa é um critério, um crivo muito interessante para qualquer ideia, ideário ou ideologia que se defenda. Qualquer partido, organização, ideia que se tenha deve dar-nos a possibilidade de cumprirmos ou não o que é definido, deve dar-nos a liberdade de fazer ou não o que seja determinado, porque conforme o bem objetivo que para nós vá realmente causar, pois que parece-me evidente, o que é o bem o é nos casos particulares e concretos, conforme a sabedoria.
No caso concreto e real das medidas sanitárias contra o vírus Sars-Cov-2 há a questão da vacinação universal em todas as nações e para todos os povos, vacinação que pelo menos aqui no Brasil, reduziu drasticamente os casos de internação e mortes por Covid. Então, ótimo, que as pessoas se deixem vacinar, mas, é preciso ainda aí em tal ideia de vacinação que é em si mesma excelente, que haja a liberdade de não se vacinar, no caso, por exemplo, de pessoas que são muito alérgicas e, realmente, não pode submeter-se à vacinação. Também há o caso de não se ser forçado à vacinação, não se ser arrastado pelas ruas por meio de uma coleira para tomar a vacina tal qual se se tratasse de um ser irracional, o que atentaria contra a dignidade humana o que é reconhecido pelas próprias autoridades judiciárias brasileiras, o caso do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ave, libertas! Ave, liberdade! É a liberdade o maior dos bens, o que não implica em libertinagem ou no mergulho do homem no que é objetivamente as trevas de um vício, do crime ou de algo em si mesmo desordenado. No entanto, há de haver a liberdade, porque mesmo o maior dos bens, até mesmo Deus, por causas segundas e circunstâncias adversas incontroláveis e fortuitas mesmo o maior dos bens pode tornar-se um grande mal se for forçado a ser obedecido até ao ponto da dignidade humana ser reduzida a pó, até ao ponto do homem ser reduzido à uma máquina de cumprir tarefas como se fosse um animal ou um maquinário qualquer.
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