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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Quem é mesmo o preconceituoso?

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Agora com a decadência da extrema-direita no poder no governo Bolsonaro, mas, alguns erros tipicamente esquerdistas não podem ser repetidos, um deles é de isentar do pecado original as minorias eleitas pela esquerda para o seu projeto de poder como mulheres, negros, LGBTs, pobres, deficientes e tantos outros. Quem é mesmo o preconceituoso? A manchete é: Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo Estado de São Paulo, o Dudu Bananinha, quando do estourar de tubulações na marginal Tietê na cidade de São Paulo, nesta semana, no dia 1° de fevereiro de 2022, uma terça-feira, na altura da avenida Otaviano Alves Lima, n°. 10 para a construção de um metrô em São Paulo da linha 6-laranja, Dudu disse expressamente em uma postagem no Twitter, e ele está sendo equivocadamente interpretado pelos burros de esquerda como misógino, ao final da postagem que independentemente de cor, sexo, etnia raça, as pessoas devem ser contratadas logicamente por sua competência, pelo mérito, portanto, onde há misoginia? A suposta incompetência de mulheres em um trabalho onde que haveria misoginia a não ser para a esquerda que quer as suas minorias como imaculadas? Para a deputada federal Maria do Rosário do Partido dos Trabalhadores (PT) em uma discussão com o na época deputado Jair Messias Bolsonaro no Salão Verde da Câmara dos Deputados em Brasília, o ano era 2003, ao ser chamada de "vagabunda" pelo deputado boquirroto, Rosário sentenciou com a pérola ou de ingenuidade ou de loucura política dizendo para as câmeras que "nenhuma mulher é vagabunda." Seriam as mulheres isentas do pecado original?

 

Ainda que eu discorde da ideia da meritocracia defendida pelo deputado em um país como o Brasil com desigualdades tão abissais, quem teria, pelo que eu entendi da affaire, levantado a questão da contratação de mulheres foi a empresa, segundo a mensagem da empresa citada pelo deputado, segue-se o print, abaixo. Um de tais erros de esquerda a que eu faço referência no caso é o identitarismo combatido por alguns esquerdistas e centristas mais esclarecidos como um Paulo Ghiraldelli Júnior ou o ex-governador do Estado do Paraná, Roberto Requião, respectivamente. 

 

Print da postagem polêmica no Twitter de Dudu Bananinha criticando ou pelo menos mencionando a vaca sagrada da esquerda, as mulheres


Os identitários têm a ideia, o que é um erro, de que a identidade encerra todas as qualidades, usando aqui os termos metafísicos: de bem, verdade e beleza para tais qualidades. De um lado um certo secto mais esclarecido da esquerda como em Ghiraldelli e Requião combate o identitarismo com base em direitos coletivos e sociais colocando o indivíduo como ponto de chegada, ou seja, a esquerda defende o que a Igreja Católica condena em ideologias de massa como o fascismo, comunismo e socialismo que tornam o indivíduo em uma mera peça de uma engrenagem. Eu concordo com a Igreja, mais à direita, uma direita liberal ou de forma mais lúcida nesse ponto, eu acredito que o indivíduo é o ponto de partida e é o que concretamente se tem como célula formadora de uma sociedade junto com as famílias, classicamente chamada de cellula mater da sociedade. Quem já conseguiu dialogar sensatamente com as massas, senão com pessoas individualmente falando-lhes às suas consciências individuais que são o único agente em sua solidão que é capaz de conhecer, pois não há ato mais destituído de testemunha externa do que o ato de conhecer, ensinava o falecido filósofo Olavo de Carvalho? O mérito do indivíduo e das famílias deve ser levado em conta para um sadio tecido social e coletivo. Com indivíduos e famílias saudáveis teremos uma sociedade, um mundo são, logo, evidentemente que é o indivíduo é que é o ponto de partida para quem não tenha simplesmente uma agenda política, de dominação, em mente como tem a esquerda.


Há mulheres competentes, há negros incompetentes, há mulheres incapazes, há gays competentíssimos, e há gays lascados, que, por exemplo, chafurdaram em serem uns Don Juan da inversão. Há brancos burros, e há brancos com alta capacidade. Enfim, há bons e maus profissionais, há boas e más pessoas em todas as identidades sociais, as tais identidades tão queridas pela esquerda. As pessoas devem ser avaliadas uma a uma por suas capacidades, méritos e qualidades, sobretudo, por suas qualidades morais.


Agora, Dudu Bananinha, o deputado federal Eduardo Bolsonaro que tem um domicílio eleitoral falso, pois onde ele mora no Estado de São Paulo? Ele é ainda alguém terrível de extrema-direita, sem dúvida alguma, que traz para o Brasil as ideias de extremismo de Steve Bannon, aquele mesmo escroque que ficou com o dinheiro dos americanos crédulos que deram dinheiro para a construção de um muro dividindo a América do México na época do governo de Donald Trump. Bannon que lidera o movimento político internacional de extrema-direita nazifascista chamado The Moviment que é antissemita, homofóbico, misógino.

 

O pai de Dudu Bananinha, o presidente Jair Messias Bolsonaro, está indo sistematicamente com os filhos para a região dos Emirados Árabes: Dubai, Catar, Golfo Pérsico, que estão ligados com mercenários onde lavam dinheiro sujo. Há a busca por pedras preciosas como diamantes. Há o tráfico de armas e a contratação de muitos mercenários. A quadrilha Bolsonaro indo para tal região e estabelecendo relações com um pessoal que usa o número 88. O H é oitava letra do alfabeto, dois H ou dois 8 quer dizer Heil Hitler, há uma referência nazifascista, portanto, supremacista. É um pessoal quem têm um pé aqui no Brasil muito forte e com os extremistas bolsonaristas. É uma ínfima minoria, no entanto, que pode causar incidentes na campanha eleitoral deste ano de 2022, nas palavras do esclarecido e erudito professor Marco Antônio Villa.


Apesar de todo esse excesso à direita da quadrilha Bozo que deverá perder eleição neste ano para algum grupo mais democrático e por que não dizer, mais republicano, sem precisar de amizade com um rei vitalício e a sua dinastia, contudo, há de se perguntar, quem é mesmo preconceituoso? É a esquerda que ignora propositadamente qualquer noção de natureza humana, noção filosófica e cientificamente necessária, e por que não dizer religiosamente necessária, a fim de não se querer santificar certos grupos sociais, que se com uma boa explicação a favor eles quando reagem até com violência, pois foram injustamente na história discriminados, contudo, a maldade humana existe; não é porque se é mulher, gay, pobre, estrangeiro ou negro que se está isento do mal por melhor que se ache de ser do bem. Os verdadeiros e grandes santos, aliás, sempre se acharam muito pecadores e maus quando eram na verdade, na prática, eram as melhores pessoas que já passaram por este mundo.

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