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domingo, 20 de fevereiro de 2022

Azar (pequena nota para uma autobiografia)

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Azar é como eu poderia chamar esta minha pequena nota para uma autobiografia. Azar, porque eu tropecei ao longo de minha vida com gente tão reles, gente que são uma sombra de gente, sem qualquer relevância para a humanidade, relevância efetiva, porque de forma universal e atemporal na resposta ao enigma em torno de tudo o que é comum ao mundo. Gente sem luz, gente que realmente nunca mais fez realmente uma boa confissão sacramental a um padre, não que sempre eu tenha conseguido fazer uma boa confissão, porque pode ser muito longo o caminho do homem rumo à sabedoria, da mesma forma que o povo israelita rodou em círculos no deserto durante 40 anos com Moisés até chegar à Terra Prometida.


Olha o azar, eu tive uma família tão besta que só pensa no sustento cotidiano, tão tipicamente brasileira, contudo, que talvez por isso mesmo nunca caíram no charlatanismo protestante que eu mesmo caí. O protestantismo que é uma forma equivocada de ser uma resposta de alcance universal e atemporal ao grande enigma do que se refere a tudo ao que há no mundo. Se hoje o protestantismo está pegando tanto no Brasil, não é por causa do protestantismo em si, no entanto, que bem ou mal já é um clássico da religião e do pensamento humano na história, mas, é por que as pessoas estão muito isoladas e atomizadas pelo neoliberalismo e quando estão doentes, sem emprego, estão com alguma necessidade, então, embarcam em uma alguma comunidade como a protestante, entretanto, que é uma situação limite de histeria e loucura que é o que são os meios pentecostais ou neopentecostais, pentecostalismo que também contaminou, aliás, a Igreja Católica através da renovação carismática. Eu, quando protestante, - por azar - caí nas garras logo de um pastorzinho picareta, um dos mais picaretas de todo o Brasil, um sujeito chamado Samuel Câmara, que eu tive a ocasião de xingá-lo de bandido na cara dele e na seita em que ele preside há mais de vinte anos, a primeira igreja evangélica Assembleia de Deus que surgiu no mundo, infelizmente, em minha cidade de Belém do Pará no norte do Brasil. Depois de eu xingá-lo ele saiu correndo da minha frente como um rato. Eu descobri via internet, graças a um raro pastor protestante brasileiro honesto, pastor Altair Germano, que é de uma Assembleia de Deus, que o tal Câmara foi acusado de lavagem de dinheiro, a Polícia Federal pegou ele com a fortuna de 20 milhões de reais e dizia o escritor francês Honoré de Balzac que toda grande fortuna é fruto de corrupção. O sujeito estava a si mesmo, ao povo que frequenta a seita dele e a outros escravos que a ele o servem, estavam todos mobilizados para perseguirem-me e para praticarem bullying contra mim, porque eu sou doente mental e estava muito mal à época que eu frequentei aquela seita maldita possuída por mil demônios, seita que mesmo sendo cristã, todavia, como é protestante não tem coisas como a água benta e outros sacramentais para conter o inferno atuando ali. Porém, eu sei que na época eu falhei, eu não quis por rebeldia submeter-me ao tratamento necessário diante da mais alta gravidade que é a minha enfermidade mental, o transtorno bipolar, então, eu acabei surtando ali como era de se esperar. A reação do bandido pastor em chefe e das outras pessoas ali foi digna do Doutor Joseph Mengele, o Anjo da Morte de Auschwitz. A reação foi desproporcional, pois que qual era a atitude justa do pastor? Que Samuel Câmara conduzisse-me forçadamente, se preciso fosse, ao tratamento, já que ele é o chefe e responsável ali. Mas, não, ele mostrou-se o vilão que ele é na verdade quando ele chegou a se gabar diante de mim dizendo que ele queria ver eu chegar ao nível dele ou quando ele disse que a seita desgraçada onde ele é o corifeu seria semelhante à igreja de Leodicéia do livro do Apocalipse (Apocalipse 3, 17). Só se for o nível do fundo do inferno o nível desse servidor de Satã. A coisa ficou tão feia na seita maldita do tal Câmara que entre outros familiares dele que tomaram as dores dele, a mulher vesga de Câmara, Rebekah, xingou-me de "gayzinho" do púlpito, porque eu sou homossexual.


O outro azar na minha vida é o fato de seu ser homossexual. Meu Deus, que abismo que é a homossexualidade, é um drama e exatamente é um drama, porque a conversão, o renunciar a prática homossexual é difícil de entrar na cabeça dura de um gay. Que eu saiba não há nenhum santo na Igreja Católica que tenha vivido o drama da homossexualidade, se eu talvez vencer, com a ajuda de Deus, eu vá ser o primeiro santo gay. Não é nada fácil viver a castidade e a pureza sendo homossexual, que Deus me ajude por meio de São José, mestre na pureza e do silêncio orante e que São Pelágio, que foi morto por não ceder à pratica homossexual de pessoas que queriam abusar dele, ajudem-me contra os demônios que querem abusar espiritualmente de mim ao conduzir-me à morte espiritual e até mesmo à morte física dado o meio homossexual normalmente dar-se nos bas-fonds do mundo.

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