Autoria: João Emiliano Martins Neto
1) Ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, foi demitido após divulgar um vídeo em que fazia referências ao nazismo. Demitido do governo Bolsonaro em 2020 por emular um discurso nazista durante um vídeo institucional, o ex-secretário de Cultura Roberto Alvim fará na próxima segunda-feira, dia 14 de fevereiro de 2022, o seu retorno público com o lançamento de uma biografia sobre o lutador Renzo Gracie. O nome do livro é Renzo Gracie: Uma vida heroica. Alvim foi demitido do governo ao citar falas do ideólogo nazista Joseph Goebbels. Alvim disse que a arte nacional deveria ser "heroica" e "imperativa". Ironicamente, o ex-secretário repetiu o uso do termo no título da biografia sobre o lutador.
Livro de Alvim sobre Renzo Gracie |
Sobre o lutador Renzo Gracie deu hoje no site Metrópoles:
Renzo Gracie é um dos integrantes da tradicional família de lutadores brasileiros e um fiel apoiador (link para o site Metrópoles) de Bolsonaro. A afinidade entre os dois fez com que a Embratur concedesse a Renzo o título de embaixador do turismo em agosto de 2019.
Já na função, Renzo gravou um vídeo dizendo que o presidente da França, Emmanuel Macron, tinha um “pescoço de franga” e que poderia agredi-lo.
Após a ameaça a Macron, usuários do Twitter recuperaram uma publicação feita em 2012 por Renzo com uma frase de Heinrich Himmler, chefe das forças nazistas da SS e um dos esponsáveis pelo Holocausto. “Minha honra é minha lealdade”, dizia a postagem.
Confrontado por internautas franceses sobre o significado da frase, usada como um lema pelas SS, Renzo afirmou: “Não é minha culpa que seus avós os deixaram marchar pelo seu país sem lutar. Foi isso que fez sua geração fraca votar no presidente [Macron]”. A resposta fazia alusão à ocupação da França pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Renzo também publicou que não sabia quem era o autor da frase, mas que gostava do significado.
Continuando a listagem das atitudes nazifascistas do governo Bolsonaro:
2) Rodrigo Constantino, escritor e jornalista apoiou o estupro da própria filha, dizendo que perguntaria à filha as circunstâncias de seu estupro e conforme fosse daria uma reprimenda nela e não aos agressores.
3) O ocorrido no Estado do Amazonas, Manaus, o paciente sozinho na UTI era-lhe ali dado um papel para assinasse autorizando o uso de medicamentos ineficazes, a hidroxicloroquina, levando a morte ao paciente.
4) Uso de TraveCov, aplicativo criado pelo governo Bolsonaro que sempre recomendava os mesmos sete medicamentos ineficazes, em Manaus onde não havia oxigênio.
Informação histórica - Na Alemanha nazista os familiares de portadores de necessidades especiais entregavam-nos aos médicos nazistas que os matavam, foram mais de 120 mil vítimas.
5) No dia 16 de novembro durante o Jornal da Manhã da Jovem Pan em debate com a jornalista Amanda Klein, aquela mesma que de forma lúcida e educada ao debater com o escritor e jornalista Rodrigo Constantino mostrou ser improvável uma tirania dita "comunista" do Senhor Luiz Inácio Lula da Silva se ele for candidato este ano de 2022 para a Presidência do Brasil e ganhar. Por que? Porque nos governos Lula dos anos de 2003 a 2010 não houve a implementação de nenhum governo ditatorial de esquerda no Brasil. Outra prova, então, como eu dizia, do nazifascismo da atual direita no poder é que o jornalista José Carlos Bernardi alegou que "a morte de judeus poderia fomentar a retomada econômica do Brasil." Segundo ele, o Holocausto serviu para a Alemanha se apossar do poder econômico da comunidade judaica, o que teria sido fundamental para o desenvolvimento do país após a II Guerra Mundial. Bernardi foi demitido da Jovem Pan, e ainda perdeu o cargo de assessor do deputado estadual Campos Machado (Avante-SP). O comentário absurdo de Bernadi ainda lhe rendeu processos na Justiça.
6) O bozo-olavista Adrilles Jorge foi demitido da emissora Jovem Pan no dia 9 de fevereiro de 2022 depois de ter se despedido dos expectadores com um gesto que pode ser interpretado como uma saudação nazista que o fez de brincadeira.
7) Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, o padreco, que já tirou fotografia ao lado do Bozo miliciano e genocida antes da eleição do ano de 2018, é tal padre mesmo que já disse que não quer, de forma nazifascista, nenhum direito para nós, gays. E ele é contrário às reformas do Concilio Vaticano II na Igreja Católica no qual se quis um aggiornamento, atualização, da Igreja para os tempos modernos ou contemporâneos em que vivemos, e tal ideia de ser contra a modernidade é a mesma dos nazifascistas da Alemanha que não gostavam da tal "arte degenerada" moderna e judaica.
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