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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

O voto útil dos mais pobres dos pobres nesta eleição de 2022

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Lumpemproletariado


Os mais pobres dos pobres eu chamo a nós, gays e a nós, doentes mentais. Não incluo aí pobres mais ou menos que se dão ao luxo de serem pobres de direita, pobres fortes, bons e fortes escravos como ocorria nos campos de concentração nazistas onde judeus mais capazes eram escalados para os trabalhos forçados e sobreviviam, enquanto os mais fracos, incluindo-se doentes físicos e mentais, homossexuais e ciganos iam para as câmaras de gás. O pobre de direita forte já vendeu-se há décadas, desde pelo menos a época da Primeira Guerra Mundial aos seus senhores burgueses nacionais não querendo a revolução comunista que é internacional, por definição.


A estes mais pobres dos pobres o voto útil que cabe nesta eleição de 2022 para a Presidência do Brasil é o voto à esquerda, visto que a direita, mesmo a mais moderada ou democrática, por não questionar o capitalismo, e o candidato João Dória Júnior, atual governador do Estado de São Paulo e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, ele já disse que não taxaria as grandes fortunas, porque tendo em mente a meritocracia, ele pensa que o pobre de hoje pode ser milionário amanhã como se o fosso de desigualdade social e econômica do Brasil, atual, não fosse intransponível mesmo que talvez para a mais otimista consideração meritocrática. O candidato Sérgio Moro, mesmo que seja interessante, pois que a direita reinante e a esquerda outrora reinante sejam suas inimigas, elas adoram usar o termo "lavajatismo", pois que os bandidos e mafiosos se entendem entre si até na linguagem. Por Moro denunciar os seus corruptos, direita e esquerda o detestam. Porém, Moro foi um juiz parcial, comprovadamente pela alta Corte judiciária brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF), e ele mesmo, Moro, já assumiu em um vídeo recente que o objetivo não era fazer justiça, mas, pegar o Partido dos Trabalhadores (PT). E, claro, Moro com o seu economista de sua campanha, Affonso Celso Pastore, é o mais do mesmo de querer domar o indomável capitalismo, segundo os grandes especialistas em economia do marxismo que é um clássico sobre o capital.


É evidente que economicamente a esquerda, se Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) for o candidato à Presidência, não fará nenhuma revolução socialista e comunista, porque não o fez quando foi presidente dos anos de 2003 a 2010, mas, como disse Pastore em matéria para o jornal Folha de S.Paulo, o PT, em seus 13 anos de governança, fez um capitalismo de compadrio em um modelo de cooptação de apoio político, isso, diz Pastore, "jamais levaria a um crescimento econômico sustentável." E fora que os lucros dos bancos foram os maiores de toda a história brasileira durante a gestão Lula na Presidência. Ou seja, nunca em toda a história do Brasil o fosso da desigualdade, a pobreza e a desgraça brasileira, foram tamanhas do que no governo de Luiz Inácio Lula da Silva que fez os mais poderosos de todos os poderosos, os mais potentados de todos os potentados que são os banqueiros ganhassem rios de dinheiro como nunca, eles que são a elite da elite burguesa, os grão-burgueses.

 

Conde Loppeux

Mas, ainda assim o voto útil de nós, os mais pobres dos pobres discriminados, nós, pelo menos um dos mais diferentões, esquisitos, problemáticos e polêmicos que somos, nós, doentes mentais e gays, que nós votemos à esquerda, podendo ser, também, em um Ciro Gomes, porque, realmente, depois da devastação extremista de direita não dá para apoiarmos a direita, nem mesmo a centro-direita, arriscaria escrever, aqui, tal força política está bem que merecendo uma geladeira política. Pois que o diga, eu comentava, hoje, para uma pessoa no canal daquele tal de Conde Loppeux (Leonardo Bruno de Oliveira) que é excelente, até o elogiei aqui neste meu blog, ontem, em muitos pontos, mostrando-se muito lúcido e sábio, mas, ele acaba sempre lá na ponta em um curto-circuito extremista de direita, ele tem um surto nazifascista conforme eu relembrava ali em comentário no YouTube, que o diga uma fotografia do tal Conde Loppeux fazendo uma saudação nazista. Aliás, no canal do tal Conde, que ele, certa vez, negou a minha dignidade enquanto pessoa humana por causa de minha doença mental, eu sofro do transtorno bipolar, querendo excluir-me da convivência social, porque tivemos uma briga no YouTube, há muito tempo atrás em um vídeo dele sobre o deputado federal Marcel Van Hattem. Briga na qual, tudo bem, eu o provoquei dizendo que ele seria um nazifascista eurasiano, segundo um amigo meu daqui de Belém do Pará que conhece política alertou-me que o Conde seria favorável à tal ideologia russa. No entanto, de fato, eu não me enganei, visto que, por exemplo, eu conheço o tal Conde desde 2007, vivemos na mesma cidade de Belém, e nunca convivemos, porque ele comentou com um amigo nosso comum, à época, que seria melhor evitar conviver comigo, pois eu sou um enfermo mental. Também quando eu o conheci naquele ano eu o convidava para nos vermos e ele afastava-se de mim por eu ser homossexual. Ou, então, outra vez, em que ele disse eu seria um "tarado", porque eu sou homossexual, então, como tenho o hábito da sodomia eu seria alguém doentio. Bom, ele deu-me dois diagnósticos médicos relacionados à minha doença na mente e à minha homossexualidade, contudo, ele é médico, por acaso? E que médico daria um tal diagnóstico como o dele senão o Doutor Joseph Megele, médico nazista? 


Então, caro amigo leitor, eu penso que o voto útil de quem for realmente fraco de quem for um daqueles pobres de que falava Jesus Cristo, o que inclui quem é dado como vagabundo e mendigo que pode ser o fim, não raras vezes, de quem é doente mental, sobretudo, e também gay, que nós, os mais pobres dos pobres fiquemos do lado da esquerda, que eu acho que é a nossa vocação por nossa maior chance de consciência de classe, a classe dos mais pobres dos pobres, nem que seja a esquerda de Ciro Gomes ou de outro nome, porque a direita merece a derrota depois de tudo e de todos. Depois de um Bozo, Jair Messias Bolsonaro, na presidência que deu de ombros para os mortos por Covid-19 dizendo não ser coveiro e depois da péssima administração dele na pandemia ou sindemia de Covid-19 em que, por exemplo, pacientes nas UTIs eram convidados a assinarem um papel para que medicamentos ineficazes, hidroxicloroquina, fossem-lhes ministrados e eles morressem, Dr. Megele não faria melhor.

 

Post scriptum: Quem diria nós, esses que eu chamo de os mais pobres dos pobres que seriam o "trapo", segundo Karl Marx e Friedrich Engels, os teóricos da revolução, seríamos por eles considerados perniciosos por nossa falta de valores e cinismo, seríamos nós a apoiar a esquerda.

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