Autoria: João Emiliano Martins Neto
Rancor e falta de fé andam juntos. Jesus Cristo em uma passagem evangélica diz que se o teu irmão pecar contra ti sete vezes durante o dia e sete vezes durante o dia vier te pedir perdão, perdoa-o. Diante de tal ensinamento do Senhor e a fraqueza da fé enfraquecida provavelmente na mente dos apóstolos pelo rancor, eles pediram a Cristo que Ele aumentasse-lhes a fé. É evidente que o Cristo já sabia da pouca fé do que os ouviam e que precisariam resistir com fé ao longo do período de um dia que pode ser a vida toda de uma pessoa e sete como número da perfeição, quer dizer que o pecador pecou perfeitamente, sete vezes durante a sua vida toda ele pecou, porém, buscou o perdão divino logo em seguida outras sete vezes, buscou perfeitamente reconciliar-se, graças a Deus.
O homem sem fé, especialmente o padre sem fé que o que dá o perdão sacramental fraqueja ao logo deste itinerário de faltas e reconcilação, o rancor é tentador para abalar a fé, sintoma da dúvida, do ceticismo. Foi o que aconteceu, ontem, comigo quando um dia depois de eu ter recebido o sacramento da penitência, no dia seguinte eu fui novamente me confessar, porque na madrugada do mesmo dia eu pequei contra a castidade ao ter praticado o esporte (homossexualismo) junto com a masturbação e a pornografia. O padre riu de mim no confessionário por eu ter voltado ao confessionário, e eu menti a ele dizendo que dois dias antes eu estivera por lá no confessionário da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro daqui de minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará.
Se há o propósito de se emendar e de penitência da parte do confessante, e de se evitar ressolutamente as ocasiões de pecado só o rancor e a falta de fé, o rancor que conduz à falta de fé é que o explicaria o sacerdote, especialmente ele, e também um leigo não quererem perdoar. Eu menti quanto ao tempo da minha última confissão quando o padre me perguntou há quanto tempo eu não confessava, eu disse dois dias, era na verdade só há um dia que eu estivera no confessionário, contudo, eu menti para não piorar a minha situação ali e o padre ficaria mais tentado a sentir a sua fé abalada por repetidamente dar o seu perdão para um pecador, espero que Deus não impute esta minha atitude a mim como um pecado, talvez de orgulho. Nunca é demais que nos lembremos que quem vai ao confessionário ou quem individualmente chega a alguém para perdir-lhe o perdão, que se humilhe totalmente diante do padre ou de outra pessoa e se for preciso uma restituição em dinheiro mesmo a quem ofendemos que paguemos e rogue-lhe a caridade do seu perdão e tal pessoa se não for rancorosa e tiver fé, vendo o propósito de emenda de quem pede-lhe o perdão, deverá perdoá-lo por ser também mandamento divino.
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