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sexta-feira, 28 de julho de 2023

O meu fundo cético, ateu e niilista e os tons de cinza da descrença e da crença

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu tenho um fundo cético, ateu e niilista que eu ainda não consegui me livrar, porque eu sou tentado pela minha questão homossexual. Lá no fundo eu não quero que as pessoas se convertam, em especial a minha família, porque eu vejo tons de cinza, tomando aqui de empréstimo metafórico o livro de Érika Leonard James, na crença que é uma certa rigidez, um moralismo, fanatismo que, de fato, pode ocorrer (e para piorar ocorrendo na casa onde eu resido): fanatismo, rigidez e moralismo que até em mim mesmo ocorre enquanto religioso onde eu me vejo em diatribe em relação aos infiéis e pecadores e quero me afastar deles se diante deles eu não posso falar-lhes, porque eles não permitem, sobre o cristianismo (católico romano).


Os tons de cinza da descrença é que em minhas tentações céticas, ateísticas e niilistas eu não me veria aplicando estas ideias na forma do utópico ou distópico super-homem de Friedrich Nietzsche, o homem do subterrâneo, da escuridão descrito por Fiódor Dostoiésvki, em um complexo de Édipo de menino tão mimado que não refreia as suas vontades bem ao estilo esquerdista. Apesar do meu caráter totalitário e fanático sob qualquer ideia ou bandeira que eu abrace visto que eu tenho uma noção de justiça muito forte - eu deveria ser advogado - que é o que me faz defender com unhas e dentes o que eu ache como certo, justo, ainda que não seja uma ideia segura, metafísica de justiça, então, aí a justiça torna-se o direito do mais forte, o direito do meu bando ou facção e não a ideia metafísica correta e universal de uma eterna justiça. Não obstante, como dito, eu me apegue obcecadamente às minhas ideias dentro do que eu aprendi de sabedoria vinda da Igreja Católica e da metafísica exercitada à excelência no romano-catolicismo eu não acabaria absolutamente inadvertido no distópico monstrengo super-homem ou sub-homem nietzscheano, o homem subterrâneo mesmo que eu um dia eu aderisse à tais ideias céticas, ateias e niilistas ou mesmo esquerdistas. Eu julgo-me bem instruído pelo catolicismo que realmente é um fundamento sólido, Jesus Cristo é chamado por São Pedro em uma de suas cartas católicas de pedra de esquina, a principal, além de temivelmente para os infiéis rocha de escândalo e pedra de tropeço. O Cristo é algo firme, angular. Não há homossexualidade que faça-me negar tal fundamento, eu acho que eu não megulharia em uma tal loucura e burrice totais. Mesmo a descrença tem seus tons de cinza para os homens que não sejam psicopatas ou em outro caso idiotas marionetes cachorrinhos poodle do tirano da vez.

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