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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Um homem único, homenagem a Jesus Cristo

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 



Apesar de ser Deus, mas Jesus Cristo sendo também verdadeiramente homem foi em toda a história humana um homem único. Foi o homem que em nome da verdade, em nome da sabedoria, sendo o Verbo divino que veio ao mundo como luz a todo homem, diz São João no prólogo do evangelho segundo a sua autoria, e Jesus em nome também da retidão e da justiça restaurou todas as coisas não temendo entregar o seu corpo à morte, não temeu derramar o seu sangue e é bom repetir, sendo apenas um pobre e simples homem, ainda que sendo também verdadeiramente Deus.


Jesus não temeu a revoltante posição de um absolutamente inocente como Ele assumir em si os pecados e culpas as mais ignóbeis do homem e nem as doenças e pesos os mais insuportáveis que suportam os humanos. O Cristo assim só Ele pôde agradar a Deus, aplacar a santa ira divina, satisfazer toda a justiça divina por sua missão única vicária e propiciatória consumada em sua morte na santa cruz. Missão consumada na santa cruz que por previsão de tais méritos, pois para Deus não há o tempo, o Cristo deu-nos uma Mãe, Maria Santíssima, a Imaculada Conceição.


Cristo um pobre e simples homem, mesmo sendo Deus, assumiu o drama da consciência humana esmagada por seus crimes, erros e pecados incapaz do homem por si mesmo livrar-se da condenação do Juiz que é Deus que reina soberano no trono situado em cada consciência humana. Mas, "justitia enim Dei eo revelatur ex fide in fidem sicut scriptum est justus autem ex fide vivit", ou seja, o Juiz converteu a sua justiça revelasse-se no evangelho em que por meio da fé em Jesus Cristo do princípio ao fim o homem fosse justo, pois o justo vive da fé.


A fé deve ser acompanhada por boas obras, pois a fé sem obras é morta, contudo por meio da fé que não exige em si mesma trabalho, pois disse São Paulo aos romanos, "ei vero qui non operatur credenti autem in eo qui justificat impium fides ejus reputatur ad justitia", que é verdade que quem não trabalhou, mas confia naquele (Jesus Cristo) que justifica o ímpio, a sua fé lhe é creditada na conta de justiça.


A consciência humana é um abismo de dívida de valor infinito do homem para com o seu Deus, para com a verdade e a sabedoria que o Cristo Jesus soube assumir em si mesmo tal abismo indevassável e que não há trabalho, boa obra e sem dúvida alguma que haveria justiça em tal trabalho e boa obra, mas dada a fraqueza humana não poderia nunca remir a humana consciência culpada, mas a fé no Cristo pode remi-la.


Eis, então, uma singela homenagem minha a Jesus Cristo, o homem que vindo ao mundo por meio de Maria Santíssima, por isso nossa co-Redentora, desde o seu humilde berço na forma de uma manjedoura até o patíbulo da santa cruz gloriosa na medida em que foi humilhante e finalmente aí, regenerou o mundo caído. Este mundo tem jeito, Jesus é o jeito, por meio da fé, então, diz o Santo Padre, o Papa São Pio X, por meio da fé em Jesus começa, tem por raiz a justiça do homem diante de Deus com os frutos que se seguem de santidade, mesmo diante de perseguições ou diante da morte como frutos a tornar o mundo de um deserto ou um terra arrasada em um pomar com árvores com bons frutos.

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