Autoria: João Emiliano Martins Neto
Eu acho que alguém que sempre viveu em algum condomínio fechado de classe média a alta e que também que sempre viveu em alguma grande capital como a do Estado de São Paulo ou de alguma outra grande capital ocidental como em Nova Iorque, Londres, Paris ou Berlim, onde um vizinho ou um morador qualquer de tais lugares não dizem um só bom dia ao outro vizinho ou morador, por isso a experiência universal da realidade espiritual em Deus, dos anjos, do céu, do paraíso, da vida eterna, do pecado ou do diabo são bobagens. O fato é que dialogando com as pessoas, dizendo-lhes pelo menos um bom dia e dialogando com o que pessoas do passado deixaram de alguma forma registrado algo espiritual, Deus, os anjos, o céu, o diabo, Jesus Cristo e o pecado mostram-se reais.
Por exemplo, quem frequenta a Igreja Católica sabe que a Igreja guarda o depósito da fé que é fruto da convivência em carne e osso que os santos apóstolos tiveram com o Cristo e que legaram aos seus continuadores que são os bispos do mundo inteiro em comunhão com o Papa. Então, quem quer não more em uma grande cidade como São Paulo, Nova Iorque, Paris, Londres ou Berlim, e em um condomínio fechado onde só more gente solitária, individualista e que gosta de criar cachorro no lugar de criar filhos e quem quer que frequente a Igreja Católica dá-se conta de que o espiritual existe.
A realidade espiritual é algo que possibilita tudo o que há no mundo. Deus é o que torna toda as coisas possíveis, porque Ele as criou e assim as constituiu de possibilidade, porque senão elas não seriam possíveis de estarem no mundo como entes que são, e as constituiu do que Ele é que é verdade, sabedoria, luz, inteligibilidade, enfim, e propósito, porque, por exemplo, o olho foi feito para enxergar.
Com tudo isso quem de nós, ai de nós, nunca transgrediu tal verdade e propósito ou não procurou viver conforme a verdade, pela graça de Deus, e assim alguma resposta recebeu de tal realidade espiritual seja punido-o ou recompensando-o de alguma forma nem que seja na mera convivência humana? Os relatos são inúmeros a quem quer que se não se feche, sem ser um eremita, absolutamente do convívio humano conforme é o que ocorre nos grandes centros do mundo ocidental. Os relatos dos milagres, por exemplo, são inúmeros.
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