Autoria: João Emiliano Martins Neto
Como eu já referi em um artigo aqui neste meu blog que uma pobre mulher insana está perseguindo-me nas igrejas, paróquias e capelas que eu costumo frequentar, ela, uma mulher fora de si que eu não conheço, aproxima-se de mim e logo tira uma fotografia minha e diz que eu a estou perseguindo. É uma louca que deveria tomar um dos santos remedinhos controlados que eu tomo todos os dias, um antipsicótico como o risperidona, por exemplo que eu tomo todos os dias, a fim de cair em si.
Há uma certa impaciência, raiva das pessoas ditas normais, sãs mentalmente, diante de nós, doentes mentais, porque a razão quer sempre assumir o controle e o homem é um mendigo em busca de sentido, diz o filósofo Luiz Felipe Pondé. Para piorar a razão, pelo menos a moderna, não quer necessariamente entender nada, não quer exatamente acercar-se da verdade da coisa, ser objetivista, então, mais ainda diante de algo como a loucura, o absurdo, o mistério de trevas, conforme diz o filósofo Olavo de Carvalho, torna-se agravada a sede de controle dos nobres que são os homens que são em toda a natureza a única criatura visível, com corpo neste mundo que é dotado da capacidade de descobrir a verdade.
É preciso haver a oração, a compaixão, a misericórdia diante de um mundo ferido de morte pelo pecado de Adão e que por isso pode estar ferido de algo tão grave, sofrido e doloroso como a insanidade, o eclipse da razão. A razão é sempre mais racional, tem luzes, de fato, quando retrata-se, quando renuncia ao controle total sobre o mundo, até porque o fundamento, a verdade do mundo, do real, é algo que radica-se em Deus por meio da fé em Jesus Cristo e também da razão, contudo não só em suas próprias forças.
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