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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Um beabá das loucuras de Olavo de Carvalho

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Olavo de Carvalho e Alexandre Dugin

Olavo de Carvalho em um debate com Alexandre Dugin, ideólogo do tiranete russo, Vladimir Putin, debate que virou livro que eu tenho em minha biblioteca pessoal, Olavo mostrou em tal debate que tinha uma noção muito estereotipada dos blocos de poder mundial e uma noção de política, delirante e estereotipada, típica de chefe de seita política de extrema-direita, o que pode ser um forte indício, um beabá das loucuras de Olavo. Haveria, segundo Olavo, três blocos de poder mundiais a disputarem entre si a primazia no mundo: o russo-chinês, o ocidental ou americano e o islâmico.

 

Conde Loppeux de la Villanueva, famoso youtuber que reside na minha cidade de Belém do Pará, já demonstrou. O secularismo do bloco ocidental, americano, capitalista, interpenetra o bloco islâmico com ideias seculares como um Islã pró-LGBT, assim como o bloco russo-chinês o que é senão um bloco tão capitalista, ainda que seja um capitalismo de Estado, quanto o bloco americano ocidental? E o que o Olavo diz ali no livro contra Alexandre Dugin de que ele se oporia a um "tradicionalismo de esquerda" ou a um "bolchevismo de direita" como se tudo o que fosse esquerda fosse a encarnação do mal, semelhante ao que o pessoal da Igreja Universal do Reino de Deus disse recentemente que um cristão não pode ser de esquerda como se o cristianismo fosse apenas um partido político neoconservador sem a dimensão sobrenatural. 

 

É tudo isso um erro e é típico do picareta, charlatão e psicopata que era Olavo que influenciou um presidente como o Bozo para que deixasse morrer mais de 620 mil brasileiros de Covid-19 em nome de se opor ao tal globalismo, marca do que seria a esquerda, contudo que na presente pandemia é mais do que necessária uma governança global de vez que o vírus Sars-Cov-2 já ultrapassou todas as fronteiras, o capitalismo defendido pela direita de Olavo é global e globalizante ou "globalista" e só em ditaduras os seus nacionais não podem ultrapassá-las.

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