Autoria: João Emiliano Martins Neto
Está correndo aí, internet afora, as aves de rapina olavetes fanáticas, malucas, disputando o cadáver putrefato e empesteado de Covid-19 de Olavo de Carvalho sepultado no Saint Joseph's Roman Catholic Cemetery, elas dizendo que Olavo seria santo, porque muita gente teria se convertido ao catolicismo romano por meio do filósofo. Será? Ítalo Marsili, psiquiatra sem vocação alguma para tal, é um dos que encampam tal ideia e já até disse que há uma oração para uso privado invocando o nome do bem conhecido charlatão, mitomaníaco e psicopata, deixarei o print da postagem dele no Instagram mais abaixo.
Mas, dando aqui uma de advogado do diabo, questionando a suposta santidade de Olavo de Carvalho, o suposto Olavo santo detestava a nós, doentes mentais, desprezou em um áudio-vídeo do ano de 2006 com o escritor olavete fanático Yuri Vieira, de forma cruel, nazifascista, Olavo desprezou a um aluno dele, esquizofrênico, dizendo que não falaria com alguém "com a cabeça cheia de haloperidol". Eu duvido que uma Santa Dulce dos Pobres, Santo Padre Pio de Pietrelcina ou Santo Antônio de Lisboa fariam tal barbaridade. Então, como posso, eu, doente mental, com transtorno bipolar pedir pela interseção de Olavo para que Deus me cure de minha doença mental? Eu posso como futuro estudante de Filosofia na universidade considerar o que possa existir de filosófico na obra de Olavo, assim como há pessoas, até mesmo de esquerda como um Benedito Nunes que se dedicaram à filosofia do nazifascista Martin Heidegger. Mas, Olavo, santo? Aí eu já acho que é pedir demais. Ele nunca se retratou da maneira como tratou o próprio aluno muito doente e era Olavo mesmo e um de seu filhos, Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, vulgo Gugu, aquele mesmo que foi laranja de empresários inescrupulosos e não costuma tomar banho e escovar os dentes, são esses dois que assumidamente nunca gostaram de nós, os popularmente chamados de doidos, loucos, insanos, com problemas mentais.
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