Autoria: João Emiliano Martins Neto
Ontem eu conversava com uma moça protestante funcionária de uma loja de artigos heréticos protestantes no shopping center Pátio Belém, outrora Iguatemi Belém, o primeiro shopping center que surgiu na minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, no ano de 1993. A moça jogou logo na minha cara que quem salva é Jesus e não imagens ou a religião. O "Jesus" dela é um tal "Jesus" que compactua com a ideia que está fora de uma tal "religião" e das "imagens". O protestantismo é a religião da confusão. Na confusão de se opor à Igreja Católica Apostólica Romana vai de roldão a questão das imagens. Ué! E Jesus Cristo não é a imagem de Deus feito homem, o Verbo feito carne e é a expressão exata do ser de Deus, segundo escreveu São Paulo aos cristãos de Colossos? E como fica a imagem que Deus mesmo mandou Moisés fazer de uma serpente de bronze para que à vista dela os israelitas mordidos por serpentes ficariam curados ao fitá-la?
Umas coisas que consegui argumentar com a tal moça é que ela vem com esta história de Jesus, mas, o problema do protestantismo é que o que ela diz de Jesus ou de qualquer coisa relacionada ao que seja o cristianismo vinda de um protestante vale para ele só tomado individulmente: pulverizado, atomizado e isoladamente para ele já que no protestantismo perdeu-se o Papa e a Igreja. O outro protestante da outra esquina pensa diferente tal qual é o caso dos liberais, por exemplo, eu dizia a ela. Para os liberais teológicos apóstatas tão protestantes quanto ela junto com os malucos adventistas, as testemunhas de Jeová ou os mórmons, eles, os liberais, interpretando livremente e individualmente a Bíblia Sagrada ou o livreco adulterado e mutilado no qual faltam pelo menos sete livros que esses desgraçados protestantes levam debaixo do sovaco, eu disse isso a ela, eles interpretam que Jesus não ressuscitou historicamente e que os milagres de Cristo não teriam acontecido. Ou seja, o protestantismo é a religião do indivíduo.
No século XV, precisamente no ano de 1447, mês de fevereiro daquele ano, a Igreja Católica que promovia o Concílio de Constança na pessoa do Papa Eugênio IV emitiu o documento, bula, Cantate Domino, que diz que hereges como a tal moça vão seguramente para o inferno preparado para o diabo e seus anjos, e note que naquela época não havia protestantismo, contudo, já que o protestantismo é heresia e bem grave heresia cabe a condenação à moça e aos seus. Realmente, o protestantismo, heresia que é, conduz ao inferno se por inferno já aqui neste mundo entende-se a confusão da argumentação dela contra mim de misturar imagens, a própria pertença à santa religião, que não é o caso da falsa religião dela, por isso provavelmente ela é uma cética quanto à religião e é infernal a misturada que ela fez de só "Jesus", "religião" e "imagens", é possível, movida que ela teria sido pela soberba, eis o inferno. Ela vai seguramente para o inferno se ela, o que é um argumento forte, vivendo em uma grande cidade tipo aqui em Belém, e hoje com redes sociais online, imprensa, acesso, portanto, à informação, livros, escolas, universidades, televisão, teatros, cinema e ao capitalismo de consumo de um grande shopping, a mulher não mora no deserto do Saara ou em uma ilha perdida no Atlântico ou na selva. Há séculos que Belém não é mais somente um território selvático perdido nas matas da amazônia ou um grotão perdido no mundo ou muito menos no Brasil. Não há como ela ser uma idiota e ela não parecia sofrer de nenhuma doença mental visível, eu duvido muito que o seja, então, tão ingênua assim. Talvez seja o caso dela ser manipulável por algum pastor protestante bandido, pastor brasileiro atualmente dos mais famosos são sempre bandidos e um Samuel Câmara, chefe da primeira seita Assembleia de Deus que surgiu no mundo aqui na capital do Pará, é sem dúvida um perigosíssimo psicopata manipulador, ela talvez esteja sob o império das trevas dele, ainda que ela não seja tão pessoalmente simplória ou retardada mental. Ela deve ter dito por maldade jogando a questão das imagens sagradas na minha cara para dizer que eu seria um idólatra, talvez.
Ela nunca ouviu dizer que o protestantismo é desde Martinho Lutero, o heresiarca-mor fundador do protestantismo, a religião do homem? Se a justificação do homem é somente pela fé, sola fide, resta uma fé reflexiva, resta uma fé na fé, eu aprendi isso em um curso sobre Lutero que foi ministrado pelo Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior. E interpreto eu, posso estar errado, mas penso que se cai na fé na fé luterana, fé antropocêntrica até paradoxalmente por se dispensar a reta razão que é capaz de chegar à noção de que Deus racionalmente se em Lutero e nos demais reformadores tipo João Calvino, se não há uma visão metafísica, de infinitude, de Deus, a questão mais alta, infinita, porque tudo para o protestante precisa estar positivado na Bíblia Sagrada ou no que restou de Bíblia que é o livreco deles, se não há a analogia do ente que por algum tipo de comparação mostra que a natureza tem qualidades que remetem a algo como Deus onde tais qualidades dos entes criados encontram-se nele sumamente e Ele que as criou e as sustém. Tal ideia analógica presente em um livro como o da Sabedoria, presente na verdadeira e santa Bíblia que é a católica, e presente na carta do Aposótolo (São Paulo) aos romanos, o que sobra é a fé na forma de um sentimento e um tipo de mecanismo humano, é a fé antropocêntrica protestante, o homem crê antes e somente em si mesmo. É talvez tal fé luterana algo meramente psicológico, de falso convencimento provavelmente psicótico de se achar justo, salvo mesmo sem sê-lo, pois que falta no protestantismo as boas obras para confirmar alguém como verdadeiramente e realmente bom.
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