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domingo, 2 de outubro de 2022

Votei hoje. O voto nulo e a natureza humana

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Felipe D'Ávila


Votei hoje na eleição deste ano de 2022 para presidente da República, governador, senador, deputado federal e estadual. Votei para presidente no número 30, no candidato Felipe D'àvila do Partido Novo. Anulei o meu voto para governador, senador, deputado federal e estadual. Para governador aqui no meu Estado do Pará, ao meu ver não havia opção, porque a opção ao atual governador e candidato, Hélder Barbalho, seria Zequinha Marinho que é aliado de Jair Messias Bolsonaro, atual presidente e candidato, o Bozo miliciano e genocida. Quem talvez ganhe no primeiro turno com a maioria quase que absoluta dos votos é Hélder Barbalho, filho e membro da dinastia Barbalho, cujo patriarca é Jáder Barbalho, ex-governador do Pará, ex-senador, hoje senador, ex-deputado federal, ex-ministro de Estado e ex-vereador, ele que é a maior liderança política do Pará, inconteste, desde 1964, e é também o maior ladrão de toda a história do Pará com o monumento aos seus crimes que é a torre da RBA TV aqui em Belém do Pará, capital do Pará, que fica ali na avenida Almirante Barroso. Uma torre que decerto que os demônios ficam ali voejando e trepando em torno e sobre ela.


Hélder até que, segundo eu soube, foi um bom governador. Ele cuidou da segurança, fez o Estado melhorar as suas contas, comprou vacinas contra a Covid-19, enquanto o Bozo ficava embromando e não queria comprar os imunizantes. Mas, Hélder foi um bandido indispensável e líder da organização criminosa criada aqui no meu Estado na época da pandemia ou sindemia de Covid-19 para a compra de respiradores da China que não funcionavam, segundo o site d'O Antagonista. Ele foi pego com caixas de dinheiro, o ervanário, da corrupção liderada por ele, bandido como o pai, no entanto, melhor governador do Pará do que o pai que só fez roubar. Não votei nele, não dei poder à dinastia Barbalho contra a qual raramente algum político no Pará ousa questionar o poder e jogar na cara dos Barbalho as suas maldades, mandando-os tal qual um Zaqueu penitente devolverem o que roubaram do povo (São Lucas 19, 8).


Anulei meu voto para governador e para senador, deputados estadual e federal. Não sabia - sinceramente - em quem votar para esses cargos. Na verdade nem me informei direito sobre os candidatos a esses cargos. Contudo, tais candidatos são normalmente os mesmos de sempre que querem se perpetuar no poder e que não fedem e nem cheiram. Talvez para senador eu votasse em Mário Couto. Ouvi falar que ele foi um senador notável no passado. Todavia, anulei meu voto para o Senado da República. Para deputado federal e estadual eu não sabia em quem votar e anulei, também. O voto nulo pode ser um alívio diante de tantas nulidades políticas, pessoais e morais que temos na política brasileira. Votar nulo é como tirar um peso das costas. É tirar os bandidos e incompetentes das costas, do pouco que eu sei de política brasileira.


Votei em Felipe D'Ávila 30 para presidente do partido Novo. Mesmo que o Novo seja um partido conforme a ideia capitalista e liberal e como tal tenha um discurso insípido fazendo tábula rasa com relação às opiniões, bandeiras e religião de alguém. Enfim, fazendo tábula rasa em torno de tudo o que há de mais fundamental para a alma humana. D'Ávila mesmo que se dizendo católico romano disse de forma protestante, relativista e conforme a ética protestante e o espírito do capitalismo que religião coisa de foro íntimo. D'Ávila que parece que nunca leu o número 450 do atual Catecismo da Igreja Católica, onde está escrito que Jesus Cristo é o senhor do mundo e da história. Portanto, não devemos nos submeter a poderes humanos de forma absoluta. D'Ávila certamente que na defesa desordenada da bandeira liberal capitalista de seu partido acaba se submetendo absolutamente à ideia do capital de acumulação, de lucro e de ganho privado do homem, satisfazendo absolutamente às suas necessidades e vontades, sendo o homem o centro de tudo. O capitalismo tende a ser suicida. Se o homem é o centro de tudo, se não há mais algo como a transcendência, o homem em seu subjetivismo e solipsismo desesperador junto com tudo o que toca os seus sentidos, desavisado do real, o real lá na frente vai constrangê-lo quando o Estado sob o tacão da esquerda tirar a liberdade econômica querida pelo capital para propiciar agendas espúrias imorais que deprimem a moralidade na verdade cristã e católica, indo mais além, que o capital exige para existir e ser livre. Assim como na esquerda no socialismo-comunismo pelo igualitarismo só de pão vive o homem e pelo igualitarismo tem a sua destruição. Mais a baixo explico mais sobre o igualitarismo esquerdista.


Apesar dos pesares do capitalismo, este regime reconhecidamente pelo próprio Karl Marx, guru das esquerdas antecedido por Hegel, é que trouxe prosperidade ao mundo, enriquecendo-o como nenhum regime econômico anterior. O capital é mais conforme uma natureza humana, e mesmo um esquerdista e apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva como um Henry Bugalho, tende a reconhecê-lo. O capital é mais conforme uma natureza humana, pois que na ideia de um egoísmo racional, se eu não me engano de autoria de uma teórica capitalista, Ayn Rand, o capital, mais conforme uma natureza humana, propiciaria o bem-estar de muitos na sociedade favorecendo um egoísmo legítimo de quem quer lucrar e buscar o que é seu. No socialismo-comunismo igualitarista, até os piores seriam premiados igual aos melhores, esses desistiriam de dar o seu melhor. Assim funcionariia o mundo e o homem, o capitalismo seria mais conforme tais condições d'alma humana. Por isso tudo votei em D'Ávila.


Que vença o melhor. Que até por um milagre os dois piores entre os piores: Luiz Inácio Lula da Silva que roubou bilhões até afundar o Brasil, saia do páreo. Assim como Jair Messias Bolsonaro, o Bozo miliciano e genocida também perca, ele que se arroga crer em Deus, dá poder para seitas heréticas protestantes de pastores bandidos como Samuel Câmara e Edir Macedo. Ele não foi à canonização da grande e gloriosa santa, a Divina Santa Dulce dos Pobres. O Bozo genocida não quis comprar vacinas contra a Covid-19 deixando morrer mais de 600 mil pessoas de Covid. Ele disse que não é coveiro e acabou com as leis que punem a corrupção, limitando a delação premiada, aprovou o juiz de garantias, colocou um cupincha imundo na Procuradoria Geral da República (PGR), Augusto Aras, que fez uma festa para José Dirceu, o temível apparatchik do Partido dos Trabalhadores (PT) e supostamente ex-espião do serviço secreto cubano. Tudo isso para livrar a família bandida dele de rachadores, perpetradores do crime de peculato de ficar com parte dos salários de seus próprios assessores, e gente ligada às milícias que é o caso do filho bandido do Bozo que é Flávio Bolsonaro que condecorou com a mais excelsa comenda da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que é a Medalha Tiradenes, ao bandido assassino, Adriano da Nóbrega, que já preso foi condecorado pelo marginal Flávio que comprou uma mansão de 6 milhões de reais com dinheiro de rachadinhas.

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