Autoria: João Emiliano Martins Neto
Praça da República de Belém do Pará |
Na madrugada de hoje eu estava curtindo sexualmente com um homem na Praça da República daqui de minha cidade de Belém do Pará, point gay informal, e guardas municipais apareceram com spray de pimenta para impedir-nos. Eu saí correndo dali, o meu parceiro ficou tossindo, acho que foi preso, não sei o que houve com ele.
Enfim, uma notícia do lixo. Nós, gays e demais LGBT somos ainda o lixo da sociedade. Somos a deformidade, diria o Papa São Paulo VI sem citar-nos. Não era moda na época dos idos da primeira metade da década de 1960 a questão LGBT. Mas, para bom entendedor meia palavra basta. Estaríamos nós, gays e demais LGBT, na lista dos inimigos e desagregadores da ideia de família como se entende, pai, mãe e filhos. Não estou com isso querendo justificar o que muitas vezes nós, gays, acho que em especial nós, gays, homens, e eu fazemos na calada da noite e eu fiz na última madrugada que é o fazer sexo em um lugar aberto ao público, apesar de não haver ninguém ali àquela alta hora da madrugada. Mas, bem que a discriminação e grande incompreensão que há em relação a nós, LGBT, explica uma certa conduta furtiva como à que eu pratiquei.
Somos nós, gays e demais LGBT o lixo. Acabamos relegados na sociedade a situações vexatórias e de risco dado o nosso eros, o nosso amor, ser aquele amor que não ousa dizer o nome.
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