Autoria: João Emiliano Martins Neto
Pode parecer coisa de igrejeiro, coisa de fanático doente que teve uma mãe como eu tive com mania de ordem e limpeza, perguntar o que perguntarei adiante, o que atrapalharia uma convivência com menos ideia fixa e ideológica com as pessoas e atrapalharia os negócios e o capitalismo daquelas pessoas que vendem coisas relacionadas ao Círio de Nazaré: a prosperidade. Quem foi à Missa do domingo que é Missa de preceito daquelas pessoas que se mataram fazendo penitência pelas ruas daqui da minha cidade de Belém do Pará, até a madrugada do dia do anormal Círio de Nazaré, andando de joelhos pelas ruas ou participando na corda do Círio na noite da transladação e no dia propriamente do Círio?
Qual daquelas pessoas foi cumprir o preceito? Devem apenas ter chegado em casa e tomaram várias taças de cerveja e enchido a pança de pato no tucupi e maniçoba. Exaustas e feridas com tanta penitência não foram à Missa e hoje talvez estejam em pecado grave contra o terceiro mandamento. Ou talvez não estejam em pecado grave dado ao seu estado de cansaço, se bem que poderiam ter ido à Missa de preceito no sábado à tarde, já no meio-dia em algumas paróquias que disponibilizam missas no meio dia do sábado que é o dia que ocorre a transladação. Que busquem a confissão por não terem agradado à Virgem Maria no que é mais importante que é o cumprimento do preceito do domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário