Autoria: João Emiliano Martins Neto
Ah! Sim! Eu sou um hipócrita! Ontem eu pedia um dinheiro para o meu pai, uns 20 reais, para eu mentirosamente ir ao parque aqui na minha cidade de Belém do Pará, que está funcionando provisoriamente por causa da chamada quinzena nazarena que são os 15 dias que sucedem o Círio de Nazaré. O anormal Círio de Nazaré para os padrões do catolicismo romano, no entanto, bem normal para o que seja apenas uma cultura. Período quinzenal em que há missas diárias presididas pelo alto clero. Há shows na chamada Praça Santuário que fica defronte da Basílica Nossa Senhora de Nazaré local onde ocorrem as missas e perto disso tudo fica o referido parquinho onde há brinquedos e vendas de comidas.
Eu, mentirosamente, hipocritamente, disse que era para eu ir ao parque. Na verdade eu queria era juntar dinheiro para comprar uma buchudinha de catuaba para beber na Praça da República, point gay informal daqui da minha cidade, e ali ver se encontrava alguém para curtir um sexo homossexual. Quem sabe um dia eu finalmente me converto ao catolicismo já que eu costumo receber os sacramentos e porque, realmente, algo de realmente luminoso, espantoso, já falou comigo ao eu receber os mistérios, os sacramentos, em especial o sacramento da penitência. Já falou comigo pelas orações, por exemplo, diante do sacrário e já falou comigo pela reza do Santo Terço. Além de em outras ocasiões de piedade esse algo luminoso já falou comigo. Ah! Sim! Eu sou hipócrita e também alguém eu sou com uma péssima memória pela minha relação de amor e ódio ao catolicismo, proximidade e distância seria uma prova.
Eu dependo do meu pai, então, preciso disfarçar as vezes o motivo do porquê lhe peço dinheiro. Alguém poderia me perguntar assim, mas, por que tu não trabalhas? Eu não trabalho por uma mistura de preguiça, uma despreocupação e alienação a vida toda com relação à necessidade até bíblica do trabalho com doença mental grave. Eu, involuntariamente, sobre doença mental, eu já fiz um teste, eu me enchi de atividades intelectuais, certa vez, e acabei perturbado, o que foi percebido por pelo menos uma pessoa na rua, ali na Paróquia Santíssima Trindade no bairro da Campina, onde eu fui batizado na infância. Eu tenho a minha fragilidade, o transtorno bipolar ou talvez somado com outra doença, que dizem pelo menos dois médicos ser a esquizofrenia, ou seja, com algum grau de esquizoafetividade ou seria somente algum tipo de esquizofrenia que eu sofreria, pois a minha família relata que à minha psiquiatra que eu tenho um certo tipo de comportamento de ter ideia fixa. Uma ideia fixa minha é a religiosa. Eu me masturbo e logo quero confessar ao padre. Vindo de alguém com histórico de doença mental já é dado tal comportamento como doença.
Ah! Sim! Eu sou um hipócrita! Em mim o amor que não ousa dizer o nome, a homossexualidade ou deformidade que abala a família, segundo para bom entendedor teria dito o Papa São Paulo VI na Constituição Pastoral do Vaticano II, Gaudium et Spes, misturada à minha debilidade em minha saúde mental não me permite sustentar a homossexualidade que foi sempre ao longo da permanência do homem neste mundo algo imponderável e incompreendido.
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