Autoria: João Emiliano Martins Neto
Bento XVI |
O Papa emérito Bento XVI, Joseph Ratzinger, morreu hoje, dia 31 de dezembro de 2022 no Vaticano aos 95 anos. Ele disse, li hoje no site G1, expressamente quando perguntado em uma entrevista se ele era o fim do velho ou o o começo do novo com relação às reformas ou deformas sofridas pela Igreja Católica Apostólica Romana na época do Concílio Ecumênico Vaticano II, ele disse que encarnava ambos, o fim do velho e o começo do novo. Ou seja, ele era o fim da Igreja Católica de 1965 anos até o encerramento do Vaticano II e o começo de uma outra igreja, uma igreja fraca que adaptou-se ao seu maior adversário que é o século, São Paulo disse em uma de suas cartas para não nos conformarmos ao século que nos últimos 500 anos é a modernidade, o protestantismo, a psicanálise que não sai do âmbito fantasmagórico do pensamento com sua ideia de inconsciente. Nossa época que é a do existencialismo que desconhece o que seja uma essência não subordinando a vida à reta razão, ao ser e ao dogma. E a nossa época ecumênica que marca o fim das missões, bem viu o padre missionário na África, Dom Marcel Lefevre, quando do encontro do Papa São João Paulo II em Assis na Itália com vários líderes de religiões pagãs.
Bento XVI durante o seu pontificado observava uma pompa, vestes, alguma liturgia clássica como a tridentina, ele facilitou o uso da Missa Tridentina através do motu proprio Summorum Pontificum. Ele usava a cadeira dourada em que se assentou um Papa Leão XIII, contudo, ele quis ser um padre do seu tempo, um padre histórico, humanista e que não reflete o que vem do Alto, um padre do tempo da destruição da Igreja Católica pelo Sínodo do Vaticano II e em seu último discurso como Romano Pontífice ele disse que a Igreja antes do Concílio era alguma coisa do passado, portanto, morta e sepultada com o passado.
Mas, eu rezarei pela alma de Bento XVI e pedirei a interseção dele, sobretudo quando ele for canonizado, certamente o será pelo Santo Padre Francisco. Eu sou apenas um blogueiro nunca tive o carisma de governo e santificação de um bispo como Bento XVI, Joseph Ratzinger, então, eu penso que algum discernimento ele tinha para estes nossos tempos modernos que são realmente muito confusos dos últimos 500 anos para conduzir a Igreja Católica. Eu só acho que a modernidade é bem pouco afeita ao diálogo visto que ela é uma força de oposição pós-cristã e até anticristã onde o indivíduo é idolatrado e talvez seja a ideia individualista do eu é que seja o núcleo da própria revolta de Lúcifer contra Deus.
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