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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Born to be gay ou trevas sobre trevas

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Parece que o que ocorre comigo que sou homossexual e com muitos homossexuais é que born to be gay. A gente nasceu para ser gay e não poderíamos ser outra coisa. Não haveria compromisso e lugar para nós, gays, com o divino, esse nem se fala, a oposição seria total, porque é como dizia o Filósofo (Aristóteles) sobre a metafísica, dizia ele que as últimas coisas opõem-se às primeiras e no caso de nós, homossexuais, as últimas coisas do tipo do sexo e o erotismo às quais terrivelmente nos aferramos opõem-se àss primeiras. Não haveria compromisso com a religião, por exemplo, nas sagradas ordens como ser padre ou bispo, o Papa Bento XVI e hoje com o Papa Francisco confirmou a interdição de nós, gays, à vida religiosa na Igreja Católica Apostólica Romana. Eu tentei ser padre, mas, fui impedido logo na entrada na primeira entrevista no seminário da minha arquidiocese. O padre ali que me entrevistou, chefe do seminário, Seminário Maior São Pio X da Arquidiocese de Belém do Pará, padre Lindomar, ainda se insinuou sexualmente para mim, portanto, ele é um fariseu hipócrita, ele é um homossexual, ainda que talvez superior, ativo, mas é tão homossexual quanto eu, é o devasso condenado por São Paulo (1 Coríntios 6, 9 Bíblia Sagrada Ave-Maria). O tal padre também deveria ter sido impedido de ascender às sagradas e divinas ordens. Menciono que talvez o padre seja homossexual ativo ou o devasso, porque esse tipo de homossexual sendo mais masculino tem uma capa maior para disfarçar-se a si mesmo e passar despercebida a sua homossexualidade o que é lamentável qualquer disfarce hipócrita para quem se diga cristão e ainda mais se for um sacerdote, admitido que foi um dia às divinas e sagradas ordens. Não haveria compromisso nosso de nós, homossexuais, como pais de família e até mesmo no ambiente vulgar e secular de trabalho e na rua ou na sociedade parece que a gente que é gay, realmente, a gente impregna tudo com o império do corpo e do sexo, vira tudo um erotismo só, putaria. Eu reparo em pessoas que eu converso e convivo na rua como ambulantes ou trabalhadores de banca de revista, assim que ficam sabendo da minha homossexualidade, a imoralidade, o domínio da linguagem pelo eros e a putaria se instalam, o corpo e o erotismo compareceem fortemente.


Trevas sobre trevas parece ser o caso da homossexualidade. O homossexual parece destinado a uma posição de segunda categoria no mundo, um caso a parte, seria ele o desajustado, a deformidade, o lixo, eu já escrevi aqui neste meu blog a respeito do homossexual dando o meu próprio exemplo de homossexual assumido. É tão difícil para eu que sou homossexual a castidade, a minha própria fé fica tremendamente abalada com as tentações homoeróticas. Nunca ouvi dizer de santos, os nomes deles, da igreja ou diocese de Corinto na Grécia, relatada na Bíblia Sagrada, contudo, haviam ali e santos ex-gays (1 Coríntios 6, 11 Bíblia Sagrada Ave-Maria), tiveram como pastor ninguém menos que o Apóstolo São Paulo. Ele conseguiu vencer a resistência ao que assemelha-se às trevas e trevas sobre trevas homossexuais, o born to be gay. Há esperança de êxodo, há santidade em quem já viveu a homossexualidade, a Bíblia Sagrada mostra isso na carta de São Paulo aos coríntios e a Bíblia é um livro respeitado.


Trevas sobre trevas seria o caso da homossexualidade quando eu noto que transpondo à guisa de comparação a sua realidade para o inverso que é a heterossexualidade, um heterossexual que se comportasse como comumente, nós, homossexuais, nos comportarmos, seria alguém frívolo um tal alguém que pusesse o sexo e o erotismo com o sexo oposto acima de tudo. Digamos, um homem mulherengo, uma mulher insaciável, louca, piranha e galinha traindo o parceiro com outros homens. É alguém infantil na heterossexualidade aquele que coloca o sexo acima de tudo que é o que ocorre na verdadeira muralha de aço, bolha e clubinho fechado da homossexualidade onde até mesmo a prática homossexual torna-se quase que sacrossanta, porque incriticável até por força de lei. Eu já ouvi dizer do padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior que o homossexual seria como uma banana verde tirada do cacho, ela não amadureceu. Não aceitar críticas já é algo de criança bem birrenta e mimada.


As trevas e sobre tais trevas mais trevas na homossexualidade, contudo, poderia acontecer - e acontece bem menos - na heterossexualidade é que tomados estes dois pólos da afetividade humana, sem entrar no mérito de ambos os lados, é que o sexo que lhes caracteriza junto com o erotismo por si mesmos infantilizariam o ser humano já que até mesmo, assim eu sugeriria, a presença mesma do corpo no mundo eu diria que só secundariamente incluiria algo como o erotismo e o sexo e a vida moral, mais ainda se for a espiritual ou metafísica e de um relacionamento sadio em sociedade tornam, eu diria, invisível ou esquecida a sexualidade e o erotismo. Não que ambos não possam causar a aproximação das pessoas e causam no caso de um futuro namoro, ou relacionamento sexual casual, no entanto, eu diria que o sexo e o erotismo caem logo para o seu lugar secundário, resta o que precisa ser íntegro que é a vida moral que é deveras vital para o relacionamento humano e que torna o homem substancialmente alguém importante.

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