Autoria: João Emiliano Martins Neto
Ontem eu conversando por escrito no Facebook com um sujeito que já respondera a mim anteriormente quando eu acusei Jair Messias Bolsonaro, falando de algo que foi muito noticiado pela imprensa, que o presidente da República aumentou o imposto do oxigênio pouco tempo antes da maior catástrofe sanitária na cidade de Manaus causada pela Covid-19. O tal sujeito é um tanto violento e soberbo nos seus comentários. Eu percebi que ele usava para interpretar todo e qualquer comentário a ele fazendo uso da tal Neurociência.
Qualquer comentário que eu fiz a ele ou que outra pessoa fazia no Facebook ele interpretava fazendo uso de substâncias que fazem o cérebro funcionar desta ou daquela maneira. Ele mencionava a dopamina e outras substâncias. As substâncias que dão prazer, acho que é a dopamina, a pessoa busca por ela para ter simplesmente prazer. Não é de hoje que eu vejo alguém mencionar a Neurociência e até se dizer neurocientista. Para ele que se diz protestante talvez nós, humanos, sejamos bichinhos adestrados com certos comportamentos invariavelmente por um oferecimento de prazer oferecido por alguma substância cerebral não haverndo realmente algo substancial fora do cérebro ou mesmo substâncias metafísicas como o próprio Deus trino e uno ou os anjos e nem existiriam ideiais eternas de justiça, bem, verdade e beleza. Ele me pareceu tão materialistas quanto os marxistas que nem alguma coisa como a eterna justiça, diria Friedrich Engels ao postular o materialismo marxista. Não sei que raio de protestantismo é o dele, talvez seja o liberal apóstata.
Realmente, parece que o protestantismo negando a divina humanidade de Jesus Cristo e negando a tudo o que a ela se refere como a própria Igreja de Cristo que é a Igreja Católica Apostólica Romana historicamente e concretamente neste mundo, negando os sacramentos, negando as imagens sacras, negando as relíquias, negando beijar as mãos dos sacerdotes, negando o sacerdócio ordenado, negando na prática - pasmem já que eles dizem ler a Bíblia Sagrada e só se apoiar nela - que o próprio Apóstolo (São Paulo) curava pessoas com os lenços que ele usava para limpar a boca (Atos dos Apóstolos 19, 11, 12). Os protestantes negando uma conciliação entre razão e fé, ou seja, a questão mais alta e primeira de Deus esfuma-se como se fosse um vácuo sem levar-se em conta a encarnação do Verbo. Enfim, negando um transfigurar-se da humanidade tal qual Cristo foi transfigurado no monte Tabor resta o materialismo cerebralista dos neurocientistas o mais grosseiro se instalar que é o que eu acho que seria o caso do tal sujeito que parecia um tanto psicopata ao falar comigo por escrito lá na rede social Facebook.
Eu acho que o mesmo caso aconteceu com aquele ex-protestante Friedrich Nietzsche que dizendo que criticava o cristianismo como um todo, ao meu ver na verdade ele criticou o protestante e teria proclamado a morte de tal falso deus protestante na ideia de ódio insano a este mundo e a tudo o que é criado que é o que ocorreria no protestantismo, só restando um moralismo obediencialista de um servilismo gado cego e louco sem levar-se em conta sabiamente realmente a o que é que se vai obedecer e com sabedoria adaptar aos casos concretos as regras gerais. Resultou que Nietzsche veio com a ideia de que bem, verdade e beleza é o que propicia a vontade de poder, a busca do poder pelo poder e sem nenhum pudor e o poder no que há, também, de mais mesquinho que é a expansão dos instintos.
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