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sábado, 6 de julho de 2019

O Juízo iminente e a nossa falta de juízo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Detalhe do quadro Juízo Final de Miguel Ângelo

Uma meditação sobre o grande dia do Juízo Final que há de vir de repente e a nossa falta de juízo em não considerá-lo, porque imersos que podemos estar no mero cotidiano, nas preocupações com a vida e nos prazeres.


Meu amigo leitor, e se Cristo voltar já, Ele que há de voltar de repente como prometeu, o que será de nós? Bebamos e comamos com moderação, fujamos do mal, domemos o capitalismo selvagem que torna-nos excessivamente preocupados com a vida neste mundo e com tais atitudes estaremos de pé na volta de Jesus, pois o Juízo Final é iminente, enquanto a nossa falta de juízo é constante.

Eu acho que uma coisa que ninguém mais dá mais a mínima atenção hoje no mundo, pelo menos no mundo ocidental, que é a questão do Juízo Final, a volta de Jesus, a sua Parusia que pode ser repentina, "como um ladrão", diz textualmente a santa Bíblia.

Pode reparar, caro irmão leitor, as pessoas tocam as suas vidas muito despreocupadamente, que o diga as mulheres com seus shortinhos indecentes. Ou a única preocupação das pessoas é o dinheiro, o poder e a glória que elas querem amealhar para si mesmas.

Nunca vi em quarenta anos de vida um só outdoor patrocinado por nenhuma igreja cristã na rua - a não ser eu já vi outdoors alertando em campanhas moralistas contra os homossexuais como se só fossem eles os únicos pecadores a se darem muito mal no dia do Juízo - avisando que o Juízo Final é iminente e com citações ali, eu sugeriria, do evangelho segundo são Lucas em que Cristo dá umas sugestões para estarmos preparados para a volta d'Ele:

1) Não comer muito.
2) Não beber em excesso.
3) Não se preocupar excessivamente com a vida.
3) Vigiar e rezar a todo momento.

O Juízo de Deus, o luminoso dia do Senhor, como diz um profeta bíblico, que deixará tudo muito às claras e de forma distinta a tudo esclarecerá quando menos esperarmos e virá e há de afogar-nos como na época de Noé se formos infiéis sem juízo e por isso estivermos fora da barca de são Pedro que é a santa Igreja romana. No tempo de Noé os homens casavam-se e davam-se em casamento, não estavam nem aí para nada mais além de si mesmos e em como contentarem-se, era talvez um tempo de niilismo como o nosso, quando o que há de mais necessário, alto e importante: Deus ficou para os "desocupados" para os pouco preocupados com a tal "vida", enquanto isso os ditos "realistas", os pesados pela preocupação excessiva com a "vida" persistiam em suas vidas banais. O Juízo virá a desbanalizar o banal tornado banal, ordinário pela falta de qualquer critério de quem vive anestesiado, farto pelas coisas mundanas que em um instante estão para logo passarem diante dos olhos sem descanso dos sem o santuário que é Cristo em parte alguma, os ditos "realistas" ficam é dispersos, isso, sim, em sua própria soberba sem qualquer juízo, em nome de gozos, prazeres e afazeres comezinhos, rotineiros e cotidianos.

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