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domingo, 7 de julho de 2019

O drama do prazer

Autoria: João Emiliano Martins Neto

O gosto pelo prazer é um drama em que há a liberdade humana ou é algo que se impõe e o homem não pode resisti-lo? 



O drama do prazer é drama e não uma tragédia, porque há uma luta entre a má vontade de quem quer seduzido a fim de cair em uma forma de prazer que poder ser má e a sedução do homem para consigo mesmo e o que o está a seduzir a fim de que tal homem sinta o referido prazer. Se fosse a tragédia do prazer, o prazer faria parte da estrutura do real, então, impor-se-ia sobre o homem sem que tal homem pudesse vencê-lo.

Uma vontade humana pouco instruída, pouco iluminada seja por sua razão natural, seja por luzes do Alto vindas da fé não se percebe convidada a cumprir com o dever que lhe cabe, então, entrega-se a prazeres como o sexo desregrado, às drogas ou à bebida com muita facilidade. Pela busca da sabedoria humana e do Alto pode o homem vencer o torpor a que já de antemão antes de sorver qualquer prazer u'a alma queira entregar-se gostosamente, porque já de antemão um antegozo do gozo já é experimentado por quem está sendo tentado a cair no que pode-lhe destruir.

Com oração, jejum e esmola à quem não tem nem mesmo o mínimo que os hedonistas tem ao ponto de almejarem o prazer do supérfluo, é por oração, jejum e esmola que se pode vencer toda a tentação para que o prazer sobreponha-se ao dever.

Mais que em breve, porém, de repente Cristo estará a retornar e Ele virá a vencer e para vencer, pois virá Cristo para julgar a vivos e mortos e estaremos nós preparados, ajuizados, para o seu Juízo Final? Estaremos preparados para o como que Dia do Sol que é o do grande Juízo, o dia do Senhor que tornará todas as coisas bem claras e nítidas como quem é visto nu? Depende de nós anuirmos à graça divina, colaborarmos com força de uma vontade bem instruída pela inteligência iluminada pelos homens e por Deus, alegria, criatividade de quem dá o seu próprio assentimento à vontade divina e com convicção a fim de se estar preparado para o instante final da História aonde seremos julgados pelo amor, seja no dia do grande Juízo, seja no dia de nossa morte quando formos julgados particularmente pelo que fizemos através do corpo.

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