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sábado, 13 de julho de 2019

Carta fictícia a Silva e Silva


Caro amigo, a minha vontade meio de minha liberdade estava desviada da inteligência das coisas e ontem eu me masturbei e consultei a pornografia. Sei que pequei gravemente e no mesmo dia eu havia recebido o sacramento da confissão depois de poucos dias eu haver me confessado. Já perdi as contas de quantas vezes eu já me confessei ao padre este ano, mas com a ajuda da graça de Deus eu não penso em desistir, não, ser católico romano para mim é tudo, é algo que ilustra e dá sentido maravilhosamente à minha vida e ao mundo, estou convencido que ser cristão é estar assentado firmemente no ser. Não tenho, caro amigo Silva e Silva, um padre confessor fixo e talvez nem mesmo confiável, até porque a decadência romana aqui no Brasil é grande, então alterno em paróquias diferentes para diferentes padres as frequentes vezes que acorro ao sacramento de cura que é o da reconciliação, até porque dá uma vergonha danada para gente que não se confia repetir para a mesma pessoa desconhecida a confissão do mesmo pecado.

Um abraço para ti, caríssimo e até a próxima cartinha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você se impõe os grilhões que acredita existirem, mas Deus nunca os impôs. Sê liberto em nome de Jesus.

João Emiliano Martins Neto disse...

Obrigado, caro amigo, por visitar o meu blog e aqui comentar. Bom, a concepção que eu tenho de Deus que é a da Igreja católica romana é uma concepção clássica: conservadora em conformidade à Tradição de bimilenar romana a que todo católico fiel deve adeir firmemente. Sendo assim, o que tu chamas de grilhão pois que aparentemente limita, mas na verdade é algo possibilitador, porque não é grilhão, não é opressão ficar-se restrito ao que se é, de fato, ou seja, ao se ser um cooperador da verdade. Por que? Porque veja, meu amigo, se eu restrinjo-me à verdade, e se Cristo não mentiu ao dizer que a verdade liberta, tudo eu posso ao restringir-me à coisa como a mesma é não querendo ultrapassar a cerca para o terreno do nada que é a negação do que se é, uma espécie de suicídio.

ABRAÇOS, meu amigo e volte sempre.

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