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terça-feira, 2 de julho de 2019

O crassus philosophus também christianus catholicus no confessionário

Autoria: João Emiliano Martins Neto




Uma explicação um pouquinho mais detalhada do porquê eu fui ao confessionário no último domingo como um desagravo a Deus pelas minhas críticas acerbas e pessoais contra um protestante contra o qual eu divergia no dia anterior ao da confissão sacramental.



Bom, meu caro leitor, no meu último artigo imediatamente anterior a este aqui eu escrevi que fui ao confessionário, fui receber o sacramento da penitência no último domingo dia 30 de junho de 2019, na Festa de são Pedro e são Paulo na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro, que é a minha paróquia em Belém (Pará), depois de uma discussão com um protestante e por que? Porque na minha ira contra o herege eu pequei, eu não vi a minha pequenez humana demasiado humana que se dá pelo fato de que se estou na verdade católica romana é por graça divina, e, então, eu enchi-me de soberba, coração de pedra e cara de pau ao confrontar a soberba, a cara de pau e coração de pedra da cabeça dura teimosa no erro daquele homem protestante. É uma pessoa humana, é mais um escravo de Deus como todo homem o é querendo ou não, e não que o irmão separado protestante ali não seja ou não queira ser um escravo de Deus, ele o é, ele quer ser, ainda que da maneira errada e no lugar errado, por causa da heresia protestante que ele compartilha com outros e em uma seita protestante qualquer que divulga o erro que é o protestantismo. Mas é um cristão, o referido irmão, no erro crasso protestante, mas é irmão, e seria pecado de omissão e mais soberba de minha parte, somada à uma atitude bem pouco filosófica, isto é, reflexiva e cristã, e eu digo-me um crassus philosophus também christianus catholicus, se ser christianus catholicus é a forma certa de ser cristão se eu não dissesse um pouco mais aqui para ti, ó meu leitor, o que levou-me ao confessionário depois de meu entrevero com o camarada protestante.



Todo homem é pequeno, é um nada perto de Deus que faz o homem tudo ter em sua vida como pelo menos primariamente recebido, desde que tal homem foi criado do nada por Deus Pai; desde que foi salvo por Jesus Cristo que é Deus Filho e não há outro nome debaixo do céu além do nome de Jesus pelo qual importa que o homem seja salvo, diz a Bíblia; e desde que o homem só se torna perfeito: santo, não pelas obras da Lei diria um judeu convertido ao cristianismo, ou por outras formas de legalismos ou regras cagadas e colocadas como fardos pesados nas costas dos outros como há tais coisas de regulamentos nos demais povos do mundo todo e em todos os tempos, fazendo assim valer fortemente o homem a própria força e com isso alimentando a soberba seja no judeu, também o muçulmano, ou qualquer outro pagão e também o cristão se for um mau cristão desconhecedor da necessidade absoluta que o homem tem do favor divino, contudo é pela graça do Espírito Santo que é a terceira pessoa da Trindade que é quem santifica o homem.

O protestantismo tem uma noção de graça muito desfavorável à natureza, eles discordam da filosófica analogia do ente, desprezam o que é criado, mas se fosse assim e se os protestantes refletissem, se eles fossem menos uma mistura de animal de tração com homem, ou seja, se fossem menos burros humanos ou evanjegues, como depreciativamente se diz dos protestantes no Brasil atual, se eles pensassem melhor veriam que é uma forma de se honrar a Deus ao honrar à criatura, filha de Deus, e também se tivessem olhos de ver ao pararem um pouco com a histeria que lhes é própria fruto do sentimentalismo que os acomete, eles veriam o óbvio para todo cristão minimamente e classicamente cristão de que Deus humanizou-se em Jesus Cristo, logo, pensa bem, ó meu irmãozinho separado protestante, a carne, a humanidade foi elevada por Cristo e por nossa Senhora santa Maria Mãe de Deus à uma dignidade divina, pois o homem, aliás é bom lembrar o que diz a Bíblia que vocês protestantes vivem dependurados na mesma, é o homem imagem e semelhança do Criador.

É isso, caros amigo leitor, para evitar o pecado da omissão, da soberba e de uma postura odienta, dura, impenetrável, incompreensiva, enfim, anti-filosófica e, enfim, particularmente farisaica que ocorre muito no meio católico resolvi postar este artigo aqui em nome da justiça e, sobretudo, da misericórdia e do amor que deve haver entre os homens, amor ainda mais para quem se diz cristão, a fim de que eu seja, com a ajuda de Deus, um filho grato e humilhado e não um péssimo filho ingrato e soberbo, além de também que eu seja, com a ajuda de Deus, um crassus philosophus ou um homem que busca refletir por escrito, ou pessoalmente com as pessoas com respeito e amor ao bem e à verdade, sobretudo, e por amor às pessoas. Amém.

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