O corporativismo nosso de cada dia

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Dom Pedro Augusto

Eu conversava com alguém pelo WhatsApp, hoje, primeiramente sobre o quanto os tais professores, doutores e acadêmicos até hoje são incapazes de dizer uma só linha sobre o que seja uma filosofia de Olavo de Carvalho, já que ele afirmava ser filósofo. Eles e tantos outros tagarelas na nova praça ou rua que é a internet em suas redes sociais, sobretudo, sobre Olavo, limitam-se a frases soltas de rede social de autoria do falecido Olavo. Claro, são frases altamente comprometedoras como ser contra vacinas em tempo de pandemia e de duvidar da existência da Covid-19. Hoje é a Covid-19 ou coronavírus que diz, Olavo de Carvalho não existe mais. Morreu, está morto, está podre no túmulo e quem sabe no inferno, porque influenciou ninguém menos que o próprio presidente da República do país dele, Jair Messias Bolsonaro, o Bozo, para não comprar vacinas e estimular aglomerações. E Olavo talvez tenha morrido de Covid, visto que 8 dias antes de morrer, ele contraiu o vírus. A família dele nega, mas, também nunca revelou a causa mortis do sujeito.

Bom, fofocas de internet a isso se limita quem fala de Olavo de Carvalho. Chamam-no de guru da terra plana, e realmente ele disse que não haveriam evidências acerca de uma terra redonda, segundo eu fiquei sabendo. Apesar de que sobre terra plana o cristianismo e a Bíblia Sagrada parece que se remetem a um formato plano do orbe terrestre. Citam-no a Olavo falando de células de fetos abortados servindo de adoçante para refrigerante e outras teorias da conspiração. Enfim, até hoje ainda não vi, nem mesmo, como eu escrevi acima, acadêmicos e doutores em Filosofia dizer uma só linha do que possa ser uma filosofia de Olavo. Não falam nunca da teoria dos quatro discursos ou do conhecimento por presença que é a possibilidade no conhecimento concreto do eu substancial para que haja consciência, inconsciência, pensamentos, sentimentos.

A pessoa com quem eu conversava no Zap me disse que eles agem assim, os tais doutores e acadêmicos, pois são corporativistas. Muito bem, eu acho que hoje deparei-me com corporativismo, o corporativismo nosso de cada dia, no caso, dos monarquistas. Eu mesmo sou monarquista, todavia, ontem descobri, conforme eu relatei em um artigo passado neste meu blog, que o neto mais velho do Imperador Dom Pedro II, Dom Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança, ele teria sido abandonado em um manicômio na Áustria pela família imperial, sua própria família e lá morreu solitário 40 anos depois, segundo informações do manicômio austríaco. Tal informação sumiu do site Wikipedia. Se eu mesmo que sou doente mental e já estive duas vezes internado em manicômios eu não estava delirando, se eu li bem, a família imperial teria abandonado o próprio familiar enfermo. Eu não printei a tela, deveria ter printado com esta informação de abandono. Eu acho que os monarquistas por causa do corporativismo nosso de cada dia teriam talvez apagado tal informação, o site Wikipedia é editável em seu conteúdo. Ontem eu tentei conversar em uma rede social com uns monarquistas extremados: bolsonaristas, e talvez porque pegou muito mal esta informação de abandono parental e imperial então foram e editaram o verbete da Wikipedia sobre Dom Pedro Augusto. Pode ter acontecido isso, por corporativismo.

Se os monarquistas fizeream tal edição criminosa para esconder os podres da família imperial escravocrata do passado, de fato, portanto, este país não tem jeito se monarquistas se prestam para esconder a verdade. Aliás, podres, os monarquistas e a família imperial de hoje já o são, pois são bolsonaristas.