Autoria: João Emiliano Martins Neto
Jantar luterano de confirmação de jovens: tradição, consumismo e hipocrisia |
Uma roda de brasileiros reunidos, povo maldito não tem como duvidar de sua sina, para mim é o terror, é algo de dar medo e angústia. Uma roda de brasileiros reunidos é como aqueles jantares luteranos da época do grande filósofo Soren Kierkegaard, que como sempre a infelicidade e a dor gera a pérola - ostra feliz não faz pérola, dizia o teólogo Rubem Alves - que é um grande e luminoso, reflexivo sistema filosófico, gera um filósofo, diria com outras palavras Sócrates com relação ao homem que como ele tem uma péssima esposa.
Eu estava dizendo para um idiota brasileiro ordinário, burro, qualquer, agora há pouco em uma rede social, que estou para ver em uma roda de brasileiros um só brasileiro que diga uma única verdade que seja, sobretudo, acerca de si próprio. É só fingimento ali, é só chinelagem, servilismo, soberba e contação de vantagem. Com fica o que é dito na oração do Pai Nosso, "santificado seja o vosso nome", se o brasileiro talvez seja um descompensado mórbido sempre ávido por querer se dar bem?
É um povo, o brasileiro, aliás, profundamente conservador, dizem os conservadores reinantes atualmente no Governo Federal, então, é um povo de fariseus hipócritas, sepulcros caiados, brancos por fora e cheios de prodridão por dentro. Jesus Cristo que disse essas coisas dos conservadores de sua época não pode enganar-se sobre quem é o homem.
Eu temo as rodas de brasileiros, gosto muito da verdade e da sinceridade, gosto muito da busca da unidade do conhecimento que se dá na unidade da consciência e vice-versa. O Brasil é o país das trevas, é este triste território que é uma apenas uma fachada, um muro pintado de verde e amarelo onde há em seu interior uma terra arrasada pela hipocrisia.
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