Autoria: João Emiliano Martins Neto
Se em tempos de trevas no Brasil a linguagem política moderna de direita e esquerda é o que é substancial e significativo, vou aqui em mais um artigo mencionando tais termos. Durante muito tempo em minhas orações diante de sacrários eu destaquei o que se poderia chamar de esquerda em relação ao cristianismo. Ou seja, eu destaquei o orgulho e a autossuficiência de esquerdistas, muitos deles ateus e agnósticos, revoltados com o pai, talvez com algum grau de complexo de Édipo, que o diga a promiscuidade comum de esquerdistas que, inconscientemente querendo se vingar do pai que lhes interditou relacionarem-se com suas mães, acabam fazendo sexo com todas as mulheres do pedaço até mesmo com mulheres menores de idade e já são alguns deles homens com mais de 40 anos de idade. Complexo de Édipo que seria o que explicaria o ateísmo, somada à perplexidade dos descrentes diante das mazelas do mundo, o mal no mundo. A esquerda quer que pelo menos as pessoas comam três refeições por dia, o que é algo inteiramente e extremamente cristão, coisa que muitos cristãos descuram, pois que antes do alvissareiro Concílio Vaticano II a Igreja Católica era basicamente uma seita fascista coberta pela poeira imperial de desde a época de Constantino I Magno e Teodósio, que o Papa São João XXIII de felicíssima memória quis limpá-la. Uma instituição de nariz empinado, "hierática", e dura como uma estátua de mármore tal qual um Santo Padre Pio XII com os dedos em riste tratando o mundo e até mesmo os seus leigos católicos como o resto e propiciando por séculos uma nobreza que mais amava os seus títulos e pompas do que a Deus e ao próximo, próximo que vivia sempre em uma miséria sem par, sofrendo de epidemias e fomes.
Nos últimos acho que pelo menos cinco a seis dias indo perante a sacrários para rezar eu tenho destacado a direita relacionada ao cristianismo. É a direita ou extrema direita que está no poder em meu País, o Brasil, e em porções importantes do ocidente ou pelo menos faz sentir o nojo que é no ocidente, em especial através das redes sociais, portanto, é preciso mirar a direita, inclusive quando se reza. Os fariseus hipócritas desgraçados e malditos, sepulcros caiados, raça de víboras e filhos do diabo que brandem a necessidade de uma ortodoxia, a exemplo daquele indigitado Conde Loppeux de la Villanueva (Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira) que vive aqui na minha cidade de Belém do Pará, que talvez queira competir comigo que sempre fui um vagabundo que quase nunca trabalhei na vida, mas, sem pelo menos a desculpa que eu tenho de ser um doente mental gravíssimo que é o meu caso ou de já ter sido discriminado por ser homossexual até mesmo quando certa vez eu fazia um trabalho voluntário em um centro espírita e não ter podido estudar inglês, porque aquele custo maldito ASLAN daqui de Belém ter discriminado-me por haverem homofóbicos ali. Ele não é nem homossexual e nem enfermo mental. Mas, é um vagabundo espiritual que ao contrário do que disse o Senhor Jesus Cristo de que o discípulo deve visitar os doentes (São Mateus 25, 36b), ele certa vez em mais uma de nossas inúmeras homéricas brigas públicas na internet, ele disse para me atacar que eu como doente mental sabido por todos não seria confiável, segundo o fascismo clerical carlista dele. Ele dizia para um amigo nosso em comum de antigamente, o médico Alessandro Melo, para que eu fosse isolado da sociedade por eu ser doente mental e ao arrepio do que diz a ciência ele dizia que eu seria um tarado, porque eu já pratiquei sexo anal em minha vida.
A direita maldita dominante e influente Brasil e ocidente afora quer se fazer valer pela tal meritocracia, não vê que há desigualdades abissais no mundo, uma desvantagem entre as classes sociais terrível, o Brasil que o diga. Há doenças, há a burrice mesma humana, limitações cognitivas que precisam de bons mestres que as orientem com paciência e amor, porque também ensinar sem amor é só jogar um farol de milha no rosto do ignorante que só o fará ficar totalmente cego, o certo é, já ensinava Platão em seu mito da caverna, a pouco e pouco deixá-lo ver os objetos mais próximos iluminados pela luz maior, ele no início estará ofuscado, até poder um dia ver a luz mesma, o sol, que torna tudo conhecido, nítido e visível. A direita ufana-se de ser heterossexual, branca, ufana-se de que tem dinheiro, ufana-se de suas boas obras, ou seja, é tão orgulhosa e autossuficiente quanto a esquerda. A diferença é que a direita quer adornar-se de ter um Deus, a esquerda gosta de ostentar a razão e a ciência, todavia, é tudo da boca para fora, é uma pantomima da parte da tal direita, a fé dela é zero, ela dirá que é algo fiduciário apegar-se à simples fé, então, não que lhe pese na consciência gosta dos trajes elegantes e chiques de seu ativismo que a faz ostentar. Enquanto isso quem é cristão de verdade sabe que é filho da promessa, é filha da justiça que vem pela fé, porque pela graça somos salvos, mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie, escreveu São Paulo (Efésios 2, 8, 9). São Paulo disse também que ei vero qui non operatur credenti autem in eum qui justificat impium reputatur fides ejus ad justitiam, "Mas aquele que sem obra alguma crê naquele que justiça o ímpio, a sua fé lhe é imputada na conta de justiça." (Romanos 4, 5). A direita pestilenta odeia a nós, doentes mentais, e a nós, gays, também odeia mulheres que não poderiam servir às grandes obras que ela quer fazer supostamente para Deus, entretanto, que na verdade é só uma forma de aparecer, de ter alguma glória vazia mundana em sua autossuficiência, relativismo e idolatria sutilíssimas, orgulho e pompa.
Toda obra que possamos fazer, Romanos 4, 5 é claro, não é obra alguma, diante do fato sonante de que é Deus quem salva, Jesus Cristo é objetivamente o Salvador. Não que não tenhamos de, para evitar o purgatório, deixar de desentortarmos a boca entortada por causa do pecado e através de penitências e indulgências. Devemos dar frutos, fazer obras, só que são obras de amor, devemos crescer no amor, amor a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Se o foco é mais a direita, e a direita diz-se tão religiosa, que amor é este que constrói mil catedrais góticas maravilhosas, porém, vazias, sobretudo vazias de pessoas pobres que não ousariam maltrapilhas ou até descamisadas em adentrar em tais templos suntuosos? É interessante, por conseguinte, eu ter mudado o objeto de minhas orações para quem agora, pelo menos aqui Brasil aual, tem a força total das armas e de um orçamento trilionário da União em mãos, e que ainda usa fazendo pior do que na época do mensalão como orçamento secreto, em mãos e vem transtornando um País com mais de 200 milhões habitantes com ideias tais quais as de direita que até que tem coisas boas como de ser contra o massacre que é o aborto e de ser a favor da legítima defesa, a favor das armas, mas que só conhece no geral a falsidade e a falta de misericórdia em uma incompreensão brutal.
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