Autoria: João Emiliano Martins Neto
Eu soube pela imprensa, ontem, que foi preso o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. Hoje, pela mesma imprensa, a Globo News, eu soube que um desembargador mandou soltar o elemento. É mais uma vez a última fronteira do cristianismo para os brasileiros sofrendo mais um, entre inúmeros, terremotos, é mais uma vez o protestantismo sofrendo a corrupção de seus corifeus coisa que já acontecia desde Martinho Lutero e João Calvino. É a última fronteira da crendice sofrendo mais um terremoto, apesar de que eu ache que sem o cristianismo no mundo há já provas cruéis de gente não cristã, ateia, que já chutou mendigos na rua, não que um calvinista como o ex-ministro se preocupe tanto assim com mendigos.
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Milton Ribeiro |
Milton Ribeiro foi preso, aquele mesmo que disse que estudantes deficientes atrapalham as aulas e que nós, homossexuais, somos fruto de lares desajustados, eu que sou homossexual eu seria uma clamorosa exceção à tal regra, meu lar sempre foi um lar tediosamente comum. Segundo eu soube, o pastor presbiteriano e ex-ministro foi preso por intermediar a corrupção no Ministério da Educação (MEC) em que dois pastores, Gilmar Santos e Arílton Moura, exigiam propina até mesmo em ouro, 1 quilo de ouro, para que prefeitos do interior do Brasil conseguissem verbas do MEC, em uma chamada de corrupção passiva, a ativa, do pouco que eu entendo do juridiquês, claro que vinha, conforme confessou Ribeiro, do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que mandou diretamente que os dois pastores cobrassem propina.
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Mais explicações sobre a prisão de Milton Ribeiro |
Eis a cruz em chamas no Brasil com o fogo sendo ateado nela por gente tão protestante quanto os fanáticos racistas americanos da Ku Klux Klan. É mais uma vez os protestantes tocando fogo no cristianismo, ainda que na época da Reforma Protestante do século XVI querendo livrar-se do autoritarismo ou mesmo totalitarismo da Igreja Católica para um entendimento mais necessariamente pessoalmente consciente e fruto de debate, contudo, que redundou no esvaziamento dogmático do cristianismo ao longo destes 505 de protestantismo no mundo e piorado, hoje, com a corrupção endêmica do meio evangélico brasileiro.
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