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quinta-feira, 23 de junho de 2022

Milton Ribeiro preso ou mais um terremoto na última fronteira

 Autoria: João Emiliano Martins Neto




Eu soube pela imprensa, ontem, que foi preso o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. Hoje, pela mesma imprensa, a Globo News, eu soube que um desembargador mandou soltar o elemento. É mais uma vez a última fronteira do cristianismo para os brasileiros sofrendo mais um, entre inúmeros, terremotos, é mais uma vez o protestantismo sofrendo a corrupção de seus corifeus coisa que já acontecia desde Martinho Lutero e João Calvino. É a última fronteira da crendice sofrendo mais um terremoto, apesar de que eu ache que sem o cristianismo no mundo há já provas cruéis de gente não cristã, ateia, que já chutou mendigos na rua, não que um calvinista como o ex-ministro se preocupe tanto assim com mendigos.


Milton Ribeiro


Milton Ribeiro foi preso, aquele mesmo que disse que estudantes deficientes atrapalham as aulas e que nós, homossexuais, somos fruto de lares desajustados, eu que sou homossexual eu seria uma clamorosa exceção à tal regra, meu lar sempre foi um lar tediosamente comum. Segundo eu soube, o pastor presbiteriano e ex-ministro foi preso por intermediar a corrupção no Ministério da Educação (MEC) em que dois pastores, Gilmar Santos e Arílton Moura, exigiam propina até mesmo em ouro, 1 quilo de ouro, para que prefeitos do interior do Brasil conseguissem verbas do MEC, em uma chamada de corrupção passiva, a ativa, do pouco que eu entendo do juridiquês, claro que vinha, conforme confessou Ribeiro, do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que mandou diretamente que os dois pastores cobrassem propina.


Mais explicações sobre a prisão de Milton Ribeiro


Eis a cruz em chamas no Brasil com o fogo sendo ateado nela por gente tão protestante quanto os fanáticos racistas americanos da Ku Klux Klan. É mais uma vez os protestantes tocando fogo no cristianismo, ainda que na época da Reforma Protestante do século XVI querendo livrar-se do autoritarismo ou mesmo totalitarismo da Igreja Católica para um entendimento mais necessariamente pessoalmente consciente e fruto de debate, contudo, que redundou no esvaziamento dogmático do cristianismo ao longo destes 505 de protestantismo no mundo e piorado, hoje, com a corrupção endêmica do meio evangélico brasileiro.

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