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domingo, 7 de janeiro de 2024

Eu sou burro demais

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu vivo no oito ou oitenta, vivo no pegar ou largar, vivo no radicalismo. Ou eu sou católico romano ou eu volto para o homossexualismo. Ou é o homossexualismo na minha vida ou eu sou católico romano e absolutamente continente, pois eu sou homossexual, isto é, enquanto católico vivo a vida na metafísica que é o verdadeiro entendimento, é o amor à sabedoria, filosofia, e não no salve-se quem puder o próprio corpo na ocupação do espaço que caber-lhe-ia e a salvo de nada que não seja o prazer. Ou se eu fosse algo menos pior: hetero, mas solteiro, deveria sê-lo do mesmo jeito continente absolutamente ou procuraria casar-me com uma mulher ou eu largaria isto de continência, largaria o horizonte de receber o sacramento do matrimônio e viveria somente atrás de alguma rapariga. Não me passa pela cabeça em meus pensamentos materialistas de volta ao homossexualismo que mesmo aí vai que eu conheça um rapaz e apaixono-me por ele, não serei consumido pelo ciúme de vê-lo com outra pessoa se não eu próprio? O homem é um animal metafísico, ele foi feito para o céu, já que o inferno é a ausência de amor, amor tanto a Deus quanto aos homens. Onde que há amor ou a paixão de um psicopata que oscila entre o medo e a ravia e só no inferno senão o que se sabe do inferno é um tal ódio à verdade, a Deus que espraia-se nos homens ao usá-los como uma aranha em sua teia sugando o que há de melhor em suas presas?


Eu sou burro demais, é oito ou oitenta é pegar largar para mim como se a vida fosse tão unidimensional assim e o parágrafo acima em que eu pondero alguma complexidade na existência só veio-me à mente instantes antes de eu escrever estas mal traçadas linhas desta postagem. Quando eu estou nos meus momentos de oito ou oitenta eu acho mesmo que só o materialismo homossexual bastar-me-á e as coisas realmente são assim no salve-se quem puder da metafísica inconsciente materialista de galinheiro pouco refletida que sente mais cedo ou mais tarde a própria fraqueza e temeridade? Só um psicopata, um Samuel Câmara, um Jáder Barbalho cínicos até a demência, sem sentimentos, supostamente alguém cem por cento razão pensaria assim, a eles que são burros quanto à memória afetiva que é parte da razão, são repetitivos e a quem é normal e tem olhos de ver percebe-lhes a anormalidade quando diante da dor que só quem tem sentimentos as sente e as procura evitar se não for para senti-la em vista de uma causa nobre ter que suportá-la. É parte da razão os sentimentos. Felizmente eu posso ser burro demais, porém, maior burrice é a dos psicopatas que acham-se mesmo espertalhões que eles se julgam e calculistas tal qual eles tentam ser que pensam mesmo que o dedo não vai denunciar o gigante de monstruosidade psicopatológica que eles são querendo ser o übermensch de Friedrich Nietzsche esquecendo-se que a mentira de uma vida sem a metafísica não é sustentável para sempre pode o ser por algum tempo a quem os tema.

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