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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Elias Jabbour: o abismo do ateísmo no panteísmo até a falta historicizante de discernimento

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu assisti a um longo debate, longuíssimo, entre o comunista eruditíssimo Elias Jabbour e uma besta descomunal liberal chamada Renata Barreto que acha mesmo que o indivíduo atomizado e desgarrado "empresário de si mesmo" investirá em pesquisa, por exemplo, para educação construindo um Hospital João de Barros Barreto ligado à UFPA (Universidade Federal do Pará) aqui na minha cidade de Belém do Pará onde se cuida de doentes com AIDS, uma doença incurável ou investirá em viagens espaciais da NASA dos Estados Unidos que é estatal ou o tal "empresário de si mesmo" investiria mesmo, arriscaria criar a internet criada pelo Estado americano, talvez só se fosse um adivinho que pudesse ver o futuro em redes socais da internet ou o tal "empresário de si mesmo" arriscaria oferecer saúde para uma cidade remota tal qual, por exemplo, Timon no paupérrimo Estado do Maranhão. Tal debate de Jabbour com a besta eu vi no podcast Inteligência Ltda. e depois assisti à uma entrevista dele ao canal Meteoro, ambos no site YouTube.


Eu só pude perceber que, concordando com o excelente youtuber da minha cidade o Conde Loppeux de la Villanueva (Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira), que o ateísmo tem o seu abismo como primeiro grau no panteísmo, Aquele Deus transcendente e pessoal judaico-cristão é rebaixado no homem e na natureza até a falta historicizante de discernimento de Elias Jabbour, onde eu o vi repetir a consideração marxiana que exclui quaisquer termos metafísicos ou morais de dever ser, idealidades na História no material que vi dele e que é um cacoete dos marxistas aprendidos de Karl Marx não se faz mais juízos morais e de valor, algo como "perfeição" é alguma coisa metafísica e o marxismo com o seu materialismo abomina a metafísica em um mecanismo de onde há as lutas históricas dos homens entre si, entre as classes: plebeus contra patrícios, burgueses contra proletários, senhores contra escravos e por aí vai.


Para alguém qual Elias Jabbour há as lutas históricas dos homens entre si, opressores contra oprimidos, enfim, em busca do domínio da natureza através do trabalho e o homem em uma solidão cósmica sem o discernimento das questões últimas do real e do mundo sub especie aeternitatis, através dos princípios, das ideias de justiça, amor, o bem buscando entender, sobretudo através de Deus a cogitação máxima metafísica para além de épocas, tempos históricos e povos determinados.


Ou seja, saindo o teísmo, abjurando a santa religião católica romana, resta ao homem ser o deusinho, ser um demiurgo e reizinho do mundo, cai-se no panteísmo da divinização do homem e da natureza até finalmente o homem sem "discernir entre a mão direita da esquerda, tampouco entre o bem e o mal" (Jonas 4,11), sem discernir bem e moral, porque seria metafísica e moralismo, a deusa vem a ser a História na falta historial de discernimento só discernindo interesses em luta entre classes sociais.

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