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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O Pagador de Promessas

 Autoria: João Emiliano Martins Neto


(todos os direitos autorais resevados desta gravura)


Ontem eu assisti o filme O Pagador de Promessas, a primeira versão do ano de 1962, estrelado por Leonardo Villar, Glória Menezes, Jesse Valadão, Norma Bengell e Geraldo Del Rey. Só posso dizer que na minha opinião era um bandido Dias Gomes, autor da peça teatral que virou este filme homônimo. Aliás, na autobiografia dele, ele se autointitula, faz uma confissão (o que é até uma coisa interessante pela sinceridade, coisa rara em esquerdistas), que ele era apenas um subversivo. Ele subverteu a arte teatral, a dramaturgia, para impor uma agenda política louca e espúria comunista que agora voltou ao poder com Luiz Inácio Lula da Silva, o maior ladrão de toda a história humana, de volta para o Palácio do Planalto para um mandato - espera-se em Deus - somente até o dia 31 de dezembro de 2026. 



Dias Gomes comunista e ateu militante na arte, apenas um subversivo, força a barra e pega e coloca em O Pagador de Promessas, pelo menos segundo esta adaptação cinematográfica eu não li ainda a peça - uma Igreja Católica além de sequiosa de prestígio, no filme há um diálogo assim entre os padres querendo manter a aparência de serem ainda relevantes na sociedade laica brasileira onde há várias religiões coexistindo a exemplo da macumba ou feitiçaria, também mostraria uma Igreja má e intolerante por defender a sua verdade que é verdade divina e revelada como se por isso ela não pudesse suprir a ignorância comum de um povo brasileiro supersticioso até aos dias de hoje representado em Zé do Burro, o protagonista, o que ela o faz, ela o supre, ao dispensá-lo de seu voto na pessoa do Monsenhor que na escadaria do Templo canonicamente o dispensa do voto inválido feito a um falso deus Iansã travestida de Santa Bárbara e em que pese em um lugar alheio à Igreja que é um terreiro de macumba. 



Arte, que eu saiba, deve ser pela arte, ars gratia artis, no entanto, Dias Gomes, apenas um subversivo, fez um ars gratia communismum. Lamentável e um deserviço à fimografia brasileira, ao cinema brasileiro.

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