Autoria: João Emiliano Martins Neto
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Dias Gomes comunista e ateu militante na arte, apenas um subversivo, força a barra e pega e coloca em O Pagador de Promessas, pelo menos segundo esta adaptação cinematográfica eu não li ainda a peça - uma Igreja Católica além de sequiosa de prestígio, no filme há um diálogo assim entre os padres querendo manter a aparência de serem ainda relevantes na sociedade laica brasileira onde há várias religiões coexistindo a exemplo da macumba ou feitiçaria, também mostraria uma Igreja má e intolerante por defender a sua verdade que é verdade divina e revelada como se por isso ela não pudesse suprir a ignorância comum de um povo brasileiro supersticioso até aos dias de hoje representado em Zé do Burro, o protagonista, o que ela o faz, ela o supre, ao dispensá-lo de seu voto na pessoa do Monsenhor que na escadaria do Templo canonicamente o dispensa do voto inválido feito a um falso deus Iansã travestida de Santa Bárbara e em que pese em um lugar alheio à Igreja que é um terreiro de macumba.
Arte, que eu saiba, deve ser pela arte, ars gratia artis, no entanto, Dias Gomes, apenas um subversivo, fez um ars gratia communismum. Lamentável e um deserviço à fimografia brasileira, ao cinema brasileiro.
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