Autoria: João Emiliano Martins Neto
Eu estou na boca do povo depois que eu não sei quem da rua reivindicou nos últimos dias ter me agredido na madrugada do dia 6 de setembro de 2023 quando eu embriagado, não lembro se eu fui agredido, se eu caí e me bati ou se um carro ou motocicleta colheu-me na rua causando ferimentos em mim nos pés, na coxa direita e no rosto. Os ferimentos nos pés ralados e que resultaram todos ensanguentados sugerem um tipo de arrastamento que eu teria sofrido. Na madrugada do dia 6 eu só recordo que quando fiquei lúcido eu estava correndo de alguém ou de alguma coisa no Parque João Coelho, chamado popularmente aqui em Belém do Pará (capital do Estado do Pará) de "rodão" no logradouro público chamado Praça da Repúblic, point gay informal daqui da capital e local onde as pessoa bebem, se drogam e há moradores de rua.
Eu estou na boca do povo, até a moça semievangélica e semicatólica com a qual eu briguei na rua na semana passada e depois fiz as pazes com ela, ela xingando-me de bicha e que eu daria o cu para mendigo, pode ser que haja nas ruas algum mendigo até simpático ainda que certamente sujo, ela falou desta minha agressão na briga comigo e os demais vendedores ambulantes daqui da rua de casa, a travessa Quintino Bocaiúva, estão sabendo do caso decerto que informados por ela.
Será que foi este camarada, sei lá quem, que agrediu-me mesmo? Ele não estará me confundindo com outra pessoa? Onde ele me viu que ele me reconheceu? Viu-me ele lá junto com Joelson do Nascimento Mártires, o meu patrão vendedor ambulante? Eu já soube de Joelson que o camarada supostamente agressor queria que eu desse para ele dois reais e que assim eu teria sexo com ele, mas, será que eu estava tão bêbado que prometi a ele dois reais que naquele dia 6 eu não tinha, visto que eu gastei os únicos dez reais que eu tinha com a bebida alcoólica que embriagou-me? Parece haver aí uma contradição e talvez ele esteja confundindo-me com outro, eu acho, talvez, não sei.
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