A exclusão esquerdista da transcendência, a exclusão esquerdista do outro

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Há um tempo atrás eu vi a um vídeo no site YouTube do canal de Paulo Ghiraldelli Júnior no qual ele ao criticar algo que esquerdista comunista e socialista do tipo de Ghiraldelli uniformemente odeia mais do que tudo que é a religião cristã na pessoa dos evangélicos, tal crítica de Ghiraldelli bem mostra a jaula de imanência e materialismo e até narcisismo para não dizer autismo coisa tão na hype atualmente em que como em um aquário estão envolvidos os esquerdistas semelhantes a ele. Ghiraldelli que é um esquerdista não dos piores e para o mundo limitado de aquário e bolha esquerdista ele é dos melhores. Ghiraldelli mais uma vez repete o que eu acho que é um erro, apesar dele ser um e doutor e pós-doutor em sua área de atuação que é a Filosofia e na Educação, contudo, me parece que a formação universitária brasileira seria bem ruim.

O erro que ele repete é de fechar o homem neste mundo onde excetuaria-se o interregno católico romano da Idade Média, pois que antes de Jesus Cristo e na nossa época moderna e contemporânea, apesar da influência cristã na cultura, o homem antes de Cristo e mais ou menos na modernidade ou contemporaneidade teria se dado conta que a verdade estava com ele o tempo todo sem ele achar que haveria algo por trás - para a filosofia de Ghiraldelli o que importa é o muito visto, é o ideológico que ele moderno se interessa e em buscar no muito visto e ideológico uma nova perspectiva para daí gerar o espanto que é o princípio da Filosofia - ou que o homem por causa do pecado original, ensino que a Igreja Católica legou ao mundo, tenha que buscar a verdade e fazer ciência. Estaria o homem exilado do seu Éden de evidências por causa da Igreja. Ghiraldelli dá o exemplo na religião grega antiga pagã na qual os deuses não seriam transcendentes, mas, estariam com os homens neste mundo no monte Olimpo. ´

É curioso Paulo Ghiraldelli Júnior dizer quando comenta em estupor a ascensão evangélica protestante no Brasil dos dias de hoje que é um restolho herético e insano, além de profundamente burro de cristianismo que ainda resta no Brasil, porque aos deuses do Olimpo eram oferecidos sacrifícios e como tal o que é imanente e material era destruído para horror da esquerda imanentista e materialista, narcisista voltada ao eu, ao umbigo da materialidade. E aquilo que disse o Filósofo (Aristóteles), certa vez,  logo no inicio de seu livro Metafísica de que todos os homens desejam conhecer? Se o homem deseja conhecer é porque ele não estaria, por conseguinte, em um mar calmo de obviedades.

Eu acho que o que se passaria na cabeça de Paulo Ghiraldelli Júnior é que ele como esquerdista, ele quereria a exclusão esquerdista da transcendência, a exclusão esquerdista do outro. Só há para o esquerdista o narcisismo de sua classe social proletária ressentida em relação ao porco capitalista supostamente explorador. O interessante é que muitos esquerdistas comunistas como Ghiraldelli são pelo menos da classe média - a filósofa ou pior filodoxa Marilena de Souza Chauí histérica que é de classe média e alta odeia a classe média aos gritos - eles não são trabalhadores proletários muitos dos quais são evangélicos obcecados e enganados otários que são eles por pastores bandidos e charlatães. Só há tal mesmo, só tal narcisismo do suposto proletário sonhado e propagandeado pelo esquerdista ou só há o homossexual e o mundo ou bolha fechado do mundo homossexual ou LGBTQIA+ ou só há o mundo do feminismo das mulheres briosas e rebeldes que quereriam até mesmo a exclusão ou pelo menos a diminuição drástica da presença dos homens. Não há o outro para o esquerdista. Não haveria para ele o que é chamado de totalmente Outro que é Deus para o esquerdista, eles costumam ser ateus. Não há nada que transcenda o mesmo, o espelho, o ego inflado do esquerdista, só há a autorreferencialidade psicótica e autista dele e só nele se resume o mundo. São as lentes e horizontes vermelhos que cegam e enlouquecem o esquerdista.