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sábado, 2 de março de 2013

Codificando o signo e desobedecendo a Palavra

Por João Emiliano Martins Neto

Nestes dias de Catolicismo na berlinda com a renúncia ao papado da parte de Joseph Ratzinger, cabe alguma reflexão protestante a respeito dos ensinos ditos católicos a respeito do Cristianismo.

Notem, caros leitores, que um argumento constante da parte de católicos é a de que eles codificaram o cânon bíblico o qual é formado basicamente pela Torá judaica, a atividade juridicativa de hebreus ilustres, os ministérios proféticos, as crônicas da era monárquica em Israel e uma lista de reis e seus desígnios em dois volumes, obras sapienciais como o livro de Provérbios e o Eclesiastes e poéticas como os Salmos e o belíssimo livro dos Cânticos dos Cânticos de ninguém menos que do digno de sabedoria infusa (2 Crônicas 1:12) o rei Salomão. As Santas Palavras também são formadas por 27 livros no chamado Novo Testamento: quatro evangelhos, um livro histórico chamado de Atos, as cartas pastorais, teológicas e místicas de Paulo; em seguida há as cartas católicas (no bom sentido etimológico da palavra) e o livro da Revelação. A Bíblia romana possui alguns livros a mais em relação à Bíblia verdadeiramente inspirada por Deus que é a protestante. Tais livros espúrios são chamados de deuterocanônicos, os quais são obra do período árido inter-testamentário, no qual, a cunha de inúmeros erros antibíblicos foram acrescentados à evidentemente que inerrante, suficiente, poderosa e infalível Palavra de Deus por devotos escritores, sem dúvida alguma, mas sem qualquer autoridade divina.

O Catolicismo parece-me tão flagrantemente antibíblico, amigo leitor, por causa, por exemplo, de sua idolatria, o próprio, outrossim, idolatrado papado, o culto indevido à bem-aventurada mãe do Senhor e aos santos e por causa também da adoção dos deuterocanônicos. Diria sem medo de errar que a igreja do Papa se codificou a Bíblia, ora, por suas posições práticas e teóricas na verdade a própria Palavra de ninguém menos que do próprio Deus, não passam de palavras, letras, flato vocis, signos. Roma codificou o signo da Palavra de Deus, só lhe falta obedecê-La. Ora, o Papa romano se pode interpretar a Bíblia, não pode como que estar por sobre a Bíblia como assertivamente disse o personagem histórico Lutero vivido no cinema pelo ator Joseph Fiennes. Se Roma mandasse tanto assim poderia imaginar que o que tirou o mundo do nada foi Roma e não a Palavra poderosa de Deus, como atestam as Escrituras.

Oremos, com efeito de boa-fé, para que o próximo digníssimo irmão líder máximo dessa vetusta, histórica e cheia de epopéias que é a Igreja Romana, reforme a sua igreja para que se conforme ao preceito divino que é sem sombra de dúvidas, a verdade que um dia se fez carne em Jesus Cristo. A Bíblia e somente a mesma é por isso digna de toda aceitação. Só a Bíblia pode transtornar este mundo caído nos lugares de miséria, doença, vício, nas feiras e nos palácios suntuosos, mas sobretudo no coração de cada homem. Só a Bíblia e toda ela é quem pode tornar o homem de Deus nada menos que perfeito e não aquém do que perfeitamente hábil para toda a boa obra (2 Timóteo 3:17).


Sola Scriptura!

Soli Deo gloria!

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