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sexta-feira, 29 de março de 2013

Marco Feliciano e a limitada atuação do Evangelho na Política

Por João Emiliano Martins Neto


Venho acompanhando um pouco aqui e ali à celeuma causada por militantes de Esquerda contra a presidência do Pastor Marco Feliciano (PSC/SP) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)

Marco Feliciano quando de sua assunção à presidência da CDHM
da Câmara dos Deputados. Destacaria com horror à atuação de um deputadozinho chamado Arnaldo Jordy (PPS/PA) daqui de meu Estado do Pará que acho que poderia muito mais apropriadamente viver e morrer aqui no meio da selva amazônica quase que inabitada que é o norte brasileiro ao lado de sua esposa bem mais jovem que ele do que provar que não entende nada de Democracia. Ora, o tal Jordy quer processar Feliciano junto à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da referida casa legislativa brasileira para conseguir a renúncia do pastor da direção da supracitada comissão.



Sou evangélico e endosso às opiniões nada mais que bíblicas de meu irmão Feliciano quanto à maldição hereditária contra os negros (Gênesis 9:25) e o pecado que é o homossexualismo (Levítico 18:22; Romanos 1:27; 1Coríntios 6:9). Vida longa ao, para dizer como a tal presidente Rousseff, meu irmão de armas (a arma é a do Espírito que é a Bíblia) Sr. Feliciano na presidência da CDHM.

Mas, quero aqui com esse meu post ressaltar o papel pouco relevante do Evangelho na Política.

Ora, notem, caros leitores, que o Evangelho, como diz Paulo em sua carta aos romanos, é o poder de Deus para salvar a todo aquele que crê (Romanos 1:16). Você acha mesmo que um político por mais cristão que seja possa ser indulgente para com quem peca ao se corromper na sociedade? Quem mata, rouba, pratica roubo de bens privados ou estatais, quando e como seria alvo de um soi disant Estado cristianíssimo que desse a outra face (Mateus 5:39) para essas pessoas ao lhe perdoarem por seus crimes?
       Penso ser ridícula a militância política para um cristão. O intolerante chicote polítco, a ânsia por controlar, manipular, a tentação a que muitos políticos cedem de quererem ser como que césares reencarnados e tão divinizados como os governantes da Roma monárquica que a muitos cristãos matou.


Onde fica o amor ao próximo, o perdão, a amizade, a compaixão, enfim, os meios práticos para a salvação dos eleitos se, pelo que entendo das relações entre a Política e a minha religião cristã, ficam reduzidas ao papel vingador (Romanos 13:4) do Estado, como explicou o Apóstolo (Paulo)?


Jordy
Não desconheço as contribuições do Evangelho para o aprimoramento das democracias no mundo, mas penso que o Cristianismo na política é, hoje, uma filosofia que perpassa nossas instituições democráticas, todavia, que não ousa dizer o nome. É um cristianismo anônimo, mas que sem o bom perfume de Cristo (2 Coríntios 2:15), a Política mundana não teria um contraparte enquanto homens muitas vezes não regenerados pelo Espírito exercem os seus podres poderes no mundo.

Não nos esqueçamos que o Senhor Jesus Nazareno disse que o reino d'Ele não é deste mundo (João 18:36), pois foi a Cristo que foi dado todo o poder no céu e na terra (Mateus 28:18) para que somente Deus seja glorificado e o homem não se sinta tão responsável por levar todo o peso do mundo nas costas como se fosse um Atlas comunista moderno.


Soli Deo gloria!

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