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Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Uma sociologia de uma filosofia em Olavo de Carvalho

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Se as filosofias tem um terreno social, sociológico, histórico e econômico para surgirem, segundo a ciência da sociologia da filosofia, eu por um vislumbre baseado em algumas notícias que tive acesso pude perceber nos últimos dias que uma sociologia do abandono parental de um determinado filósofo como Olavo de Carvalho teria feito surgir a filosofia dele, e certas filosofias mais parecem uma tentação ou erro racionalizado.


Luiz Gonzaga de Carvalho, pai de Olavo de Carvalho, abandonou a esposa, uma mulher racista chamada Nicéa Pimentel que odiava os três, segundo, terceiro e quatro primeiros netos dela, acerca dos quais ela dizia serem "filhos da negra", filhos de Eugênia, primeira amante de Olavo, e a velha comprava brinquedos baratos de feira para os três netos. Então, Olavo precisou deixar a escola para ter que trabalhar. Desfez-se a escola como a primeira mediação do filósofo ou sofista do fim do conhecimento racional em prol de um suposto conhecimento intuitivo, imediato, segundo ele mesmo dizia de sua teoria. Ele que também defendia o conhecimento por presença, não representado por nenhum professor esquerdista marxista desgraçado doublé de pensador com camisa básica retratando na estampa a Che Guevara. 


Olavo de Carvalho nem completou a quarta série do ensino fundamental ou ginásio de sua época. Ele que falava tanto de realidade, dispensava como "filosofia de segundo grau" ou de segunda mão questões escolares como livre-arbítrio e determinismo e em seu curso interminável do Seminário de Filosofia passava quase ao largo dos textos dos filósofos e dizia que a filosofia não são textos ou não se restrigem tanto assim a eles como queria um praticamente novo clérigo do novo alto clero de nossa era moderna cética que dispensa a Igreja Católica, ele que era professor da Universidade de São Paulo (USP), José Arthur Giannotti. No que eu tendo a concordar com Olavo, que já desde já eu deixo claro que por mais críticas até acérrimas que eu possa ter a ele, para mim OIavo é um mestre eu tenho até uma fotografia retratando ele emoldurada em um quadro na parede do meu quarto. 


Se a filosofia é um trabalho com textos, segundo Giannotti, vamos aprisionar a filosofia como queria aquela besta analítica Ludwig Wittgenstein ao número de palavras que conhecemos de nosso vocabulário? Vamos aprisionar a filosofia qual psicóticos tipo Martin Heidegger que dizia que a linguagem é a casa do ser, pois pensava ele que o ser se reduz a qualquer ente mesmo que seja a própria linguagem e não na verdade a condiciona possibilitando a sua existência para que ela não acabe a exemplo de certos gays afeminados, um trapo humano, de tão fanáticos na homossexualidade, porque cavaram um abismo entre o ser que lhes dá serem o que realmente são, homens, machos, pois afastaram-se terrivelmente da Igreja Católica, a Igreja do Ser supremo? Vamos aprisionar a arte e técnica do esclarecimento ao nosso vocabulário, às palavras conhecidas de nosso idioma? E o espanto, princípio da filosofia, segundo Platão, não é algo que nos tira do chão a tal ponto que não há palavras escritas ou faladas que possa expressá-lo pelo menos no momento? A filosofia, dizia Olavo de Carvalho, corrigindo um Carlos Nougué católico ideólogo do tomismo, que não é um trabalho com textos, mesmo que sejam os textos maravilhosos de um Santo Tomás de Aquino, é a pesquisa acerca dos enigmas da existência, da realidade. Que o diga o fundador da filosofia qual a conhecemos até hoje que foi Sócrates que nada escreveu e desconfiava da escrita que era novidade na época dele.


Olavo ao filosofar ficava visivelmente deslumbrado com o que ia discursivamente descobrindo sem tantas mediações, apesar de que para falar de canetas ou de cavalos por ele desenhados com maestria, ostentava livros a respeito desses assuntos ou o homem ia lá ser um adivinho ou ter a sabedoria infusa, dom de Deus, mas que não viria a um pecador endurecido tal qual Olavo que escondeu a sete chaves tantos pecados: o contexto mesmo sociológico de sua filosofia ou sofisma que dispensa categoricamente as mediações para o conhecimento; o aborto de um filho com a segunda amante Silvana e o roubo do dinheiro devido a um amigo judeu que com ele escrevera um trabalho sobre o falso profeta pedófilo Muhammad premiado pela tirania sanguinária saudita tão sanguinária e tirânica quanto o seu falso profeta? Conhecimento imediato e intuitivo até um certo ponto, Olavo não dispensava a mediação de uma grande biblioteca pertencente a si para falar de canetas e cavalos, acervo de livros maior fisicamente do que a casa suja com baratas ali hospedadas em que ele habitava com a família e agregados na Virgínia. O abandono do pai Luiz Gonzaga não o tornara um idiota para dispensar todas as mediações a partir do que foi forçado a abandonar como mediação primeira que foi tem que dispensar a escola.


Bem diz a filha primogênita de Olavo, Heloísa de Carvalho Martin Arribas, ele foi um vigarista em tudo em sua vida. Parece que as filosofias se formam não raro de tentações e achaques até esmagadores de circunstâncias em que viveu o filósofo e que ele precisa superá-las, ainda que de forma pungente um Miguel Unamuno existencialista típico tenha escrito que o homem filosofa com la carne e con los huesos, a fim de ver claro, ver claro assim queria Olavo para filosofar e ser um confessante sincero não fariseu hipócrita semelhante a ele. É preciso a confissão, defendida por Olavo o que ele se esqueceu de fazer e ele se dizia católico, não podem haver filósofos mais prolíficos do que nós, católicos romanos, que buscamos a sacramento da penitência. Ou vamos acabar como um Immanuel Kant na verdade tomado de raiva pelas visões do céu e do inferno do místico seu xará Emanuel Swedenborg, por isso Kant quis limitar o homem a um animal melhorado fechando-o em uma armadura de sensações e na razão, sensações que um Senhor Jesus Cristo mortificou-as ao ponto de suportar ser flagelado de forma cruenta na casa de Pôncio Pilatos e os santos, todos homens Cristo e os santos, suportaram a mesma coisa ou a que raça estranhíssima de homens referia-se o anão de Königsberg?

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