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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

O enrosco, espiralado e tortuosa dialética hegeliana

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Há o enrosco, espiralado que é a tortuosa dialética hegeliana que deturpa a dialética platônica da intelegibilidade, da busca da verdade. Eu estava pesquisando na internet, há pouco, sobre dialética de Georg Friedrich Wilhelm Hegel para tentar fundamentar a minha ideia filosófica do espiritualismo histórico e dialético e eu acho até que eu poderia ficar feliz de na verdade ver algo de espiritual ao longo da história se Hegel parece que deturpou a dialética de Platão tornado-a sinuosa em uma série de contradições ao longo da história absolutamente inaceitáveis como a questão do dogma da Santíssima Trindade, exemplo dado pelo sofista alemão, como a síntese entre monoteísmo e politeísmo. 


Ora, o dogma da Santíssima Trindade em nada se parece com uma conciliação ou síntese entre as falsas religiões politeístas e não é uma queda ou um pensiero debole de Gianni Vatimo da ideia monoteístta. O Pai e o Filho e o Espírito Santo são distintos entre Si, mas são substancialmente Deus e são os três glorificados e devem ser igualmente adorados. Eles são um só Deus, absolutamente há um só Deus em três pessoas. Assim vai o enrosco de Hegel quando ele dá outro exemplo de sua dialética furada em Tales de Mileto ensinando uma arché material n'água, Anaximandro no ápeiron, o ilimitado, invisível, então, na cabeça espiralada e tortuosa de Hegel chega à síntese de Anaxímenes com o arché que seria o ar que é algo de todo jeito material, pode ser mais sutil, no entanto, é material. Falta de inteligência e uma certa politicagem no filosofar se vê no filodoxo germânico.


Ora, em um debate longo da humanidade ao longo da história ao longo de gerações para Hegel não há uma intelegibilidade, ao meu ver, contudo, há um enrosco de nada com nada a ver para não se chegar direito à verdade, do sensível ao inteligível, queria o Divino Platão. E era Hegel que queria impor o desejo ao ser, relata o filósofo francês Ferndinand Alquié. Tortuosa, enrosco que resultaria do Senhor Jesus Cristo até o demônio Martinho Lutero e hoje com os falsos pastores evangélicos abertamente bandidos, Edir Macedo ou Samuel Câmara.


Que bela merda a dialética hegeliana que vai do puro e verdadeiro, a própria verdade feita homem no Senhor Jesus Cristo até um Lutero e um Câmara, o primeiro que xingou o Cristo de adúltero e o segundo que xingou Nosso Senhor de doido com ódio do Senhor. É Olavo de Carvalho quem dá este exemplo do que seria uma dialética de Hegel do Cristo a Martinho Lutero, eu acrescento mais contemporaneamente aos dois outros facínoras que eu citei.


Não se pode exigir do homem que nele não haja paixões, temores, cansaço e a bem comprovada preguiça que atrapalha o filosofar, porém, de nós, estudantes de filosofia e de um homem tal qual Georg Friedrich Wilhelm Hegel que pretendem que seja alguém importante na filosofia, a nós, cabe uma boa disposição no amor ao mais alto que é a sabedoria, à beatitude, a retidão necessária, a reta razão para distinguir o ser, a verdade, a substância, o inteligível e não deixar-nos enroscar-nos. Todavia, sim, em debates de ideias, assim queria Platão em sua dialética, que conduza a humanidade em todos os tempos. Não devemos ser homens de nosso tempo, assim queria Hegel, na direção do que é o mais real, em sempre fazer a pergunta socrática pelo que é, ti estin, não nos deixando espiralar e enroscar pelo desejo de mais liberdade para qualquer voluntarismo doido e injusto, almejava isso o bárbaro alemão, mas, em busca do esclarecimento.

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