Pesquisar este blog

Postagem em destaque

O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

O Santo Natal e Kant contra a encarnação do Verbo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Natividade do Senhor (todos os direitos autorais reservados da gravura)


Hoje, dia 25 de dezembro, que é dia do Santo Natal de nosso Senhor Jesus Cristo, vale uma reflexão sobre as ideias ou na verdade repetição chata apriorística uniforme em todos os homens segundo via o anão, o homúnculo disforme, mesquinho em sua compleição física e em sua alma que era Immanuel Kant. Eu quero fundamentar aqui nesta reflexão que ele era contra a encarnação do Verbo. Como pode para Kant com seu idealismo transcendental, seu idealismo crítico apriorístico e fenomênico, o Verbo ter-se feito homem se é somente pensável jamais ocorre neles a experiência (Anschauung) através dos sentidos que é o caso dos tais "fantasmas", dizia ele, tais quais Deus no Verbo, o livre-arbítrio, a imortalidade d'alma e etc, itens da luminosa e realista coisa em si que o disforme dizia ser incognoscível?



Foto tirada por mim do Santo Presépio da casa dos meus pais



O mundo fictício e de papelão de Kant é por isso apenas fenomênico. Captado pelos sentidos é posto em ordem pela nossa razão humana, ó pobre mundo cujo único problema é que não são os petistas ou os fascistas e nazistas herdeiros do anão que não estão mandando. Não temos o "direito", dizia Kant, nem mesmo de fazemos relações de causa e efeito dada a prisão na caverna platônica, cego para a coisa em si em que se encontrava o sofista do protestantismo, que é o charlatanismo religioso onde qualquer idiota com um livreco adulterado em mãos dito ser a "bíblia" é na sua cabeça ou razão ou preconceito apriorístico a interpretação verdadeira para ele ou o "para nós" kantiano no hoje mais um desigrejado ou é mais um chefete de seita não raro bandido. Kant que por ser protestante com certeza ficou puto nas calças diante das visões supostamente muito liberalmente extra-bíblicas de seu xará Emanuel Swedenborg, ó horror de tais visões segundo a interpretação bíblica privada do homúnculo de Königsberg e de cada protestante com suas bíblias adulteradas servos do anticristo.



Immanuel Kant (todos os direitos autorais reservados da imagem)


Como o Verbo faria-se carne em Jesus Cristo e viria ao mundo no Santo Natal e faria-se algo tão limitado, mesquinho e reles que é um homem sem "direito" de unir lé com cré e idiota só tendo acesso a fenômenos sem nada saber através dos noumenos? Homem tais quais os mesmos homens pares das academias que concordam uns com os outros à semelhança de um rebanho, um gado, no centralismo democrático leninista de Kant se a coisa em si é algo que encontra-se para Kant no reino da liberdade ilimitada, não pode ser uma ciência a metafísica, segundo o pequena bosta baixinha Kant. É São Paulo em suas cartas quem diz que a paz de Deus e não a paz perpétua de um governo mundial laico que era o que queria o homúnculo, é tal paz que excede todo o entendimento (Filipenses 4,7) e que nem olhos viram e nem ouvidos ouviram o que Deus tem preparado para os que o amam (1 Coríntios 2,9). Ou seja, então, aquele protocolo bom para peer reviews de academias encalacradas nos Estados Unidos da América na filosofia ou sofisma analítico com seus joguinhos de linguagem ou no marxismo cultural sobretudo aqui no Brasil em uma Universidade de São Paulo (USP) com suas intertextualidades hermeticamente fechadas para o real ou que o nosso aparato humano de percepção e racional é uniforme, segundo o idealismo crítico ou transcendental, tudo isso já é uma furada perante algo maior, do Alto, escreveu o Apóstolo, algo metafísico e espiritual. As visões de um Swedenborg, por exemplo, ou de uma Santa Tersa d'Ávila vendo-se ser transverberada por um anjo, eventos que nos tornam mais inteligentes e que nos causam espanto tirando-nos do mar de obviedades do banal próprio do apriorismo kantiano. O espanto é o príncípio, aliás, da filosofia, segundo Platão.


Neste Santo Natal de 2023 e sempre, é bom sabermos que a nossa pequena razão, "pequena razão" era o que dizia da razão o macaco do kantismo que era Friedrich Nietzsche, tão pequena quanto Immanuel Kant o era fisicamente e no espírito, deve ser dilatada em uma filosofia aberta, Olavo de Carvalho classificava as filosofias em abertas e fechadas, para algo do mistério que fez-se carne em Cristo que com certeza nasceu no dia 25 de dezembro, segundo a Tradição Sagrada católica e certos cálculos. Ele fez milagres, morreu e ao terceiro dia ressuscitou tendo sido visto ascender aos céus por mais de quinhentas pessoas e que celebre-se o Natal, celebre-se o nascimento do Verbo que encarnou-se no seio da Sempre Virgem Maria quem não quiser ser uma figura tão mesquinha fisicamente tal qual Kant e n'alma dele como nós, homossexuais, tão inimigos sedentos sem sabedoria de corpos e de sexo colocando-os acima de tudo verdadeiros prisioneiros do apriorismo racional kantiano ou até abaixo dele e prisioneiros do fenomenismo o mais lamentável, não vemos a coisa em si do que são realmente machos e fêmeas. É o mesmo caso o dos esquerdistas, dos protestantes, e dos bolsonaristas com um Allan dos Santos, o Gengivão bolsonarista acusado de lavagem de dinheiro, é um bandido foragido, hoje. Quem não quiser ser tão mesquinho vivendo no seu mundo banal garantido por algum Estado laico ou bolsonarista ou comunista ou islâmico tendo à frente um caudilho bandido facínora Jáder Barbalho, Lula, Bolsonaro, Samuel Câmara ou Edir Macedo, que celebre o Santo Natal. Contudo, que muitos de nós, homens, só por sermos homens, somos frágeis, somos tentados à rebeldia e que se formos rebeldes, sob o império preternatural do príncipe da potestante do ar (o demônio em Efésios 2,2), saibamos que lá na frente podemos cair de nossos cavalos de soberba, pois "a altivez de espírito precede a queda" (Provérbios 16,18), misturada com a idiotice quando algum fortuitamente simplesmente gaiato, quiçá de rua, fazendo só uma piadinha de nossa cara de palhaço, segue-se que fácil cairemos de nossos cavalos que não podem entrar na igrejinha da Natividade na Terra Santa onde de forma humilde cultua-se o santo Cristo onde ele nasceu; o Verbo que se fez carne unindo o finito ao infinito ao contrário de Kant que quis cavar um fosso entre ambos. Verbum caro factum est é o exemplo magnífico e miraculoso para que não nos fechemos em nossos preconceitos humanísticos ou "progressistas" que são nomes polidos e ilusórios para a temível e árdua jaula kantiana transcendental dos preconceitos racionalistas e empiristas fenomenistas do idealismo crítico da besta Kant.


Feliz e Santo Natal a todos!

Nenhum comentário:

Highlights

Outros sites relevantes

Marcadores