Por João Emiliano Martins Neto
É comum os comunistas e esquerdistas dizerem que o comunismo nunca ocorreu no mundo e que o que o fenômeno horrendo que o mundo testemunhou no século XX em países, segundo eles, supostamente comunistas foi uma deturpação do ideal de Karl Marx.
Mas é interessante notar que o marxismo como herdeiro da modernidade que desde pelo menos Immanuel Kant negou a cognoscibilidade da coisa em si, ou seja, de que não teríamos acesso a um conhecimento cabal e certo do que seja a realidade e que também pegando séculos antes em Guilherme de Ockham que negou os chamados universais que são noções gerais sobre as coisas que nos fazem, por exemplo, reconhecermos a um homem sempre que vemos um ou a urso sempre que vemos um, tudo isso nega um certo céu platônico de puras idéias, a condição de certeza e clareza de tudo que há, para além da sensibilidade como queria Platão e como queria Aristóteles a partir da sensibilidade, dos órgãos dos sentidos. Ora, quem nega o conhecimento, quem o relativiza em nome da onipotência do historicismo, da onipotência do subjetivo e das coisas como aparecem a cada um, chamado de fenômenos como pode esperar algo diferente e idealístico do que, de fato, aconteceu na História que foi a matança em massa, a desgraceira do oceano de lágrimas e sangue derramado, a destruição, a miséria e a fome causada pelos comunistas com sua maldita ideologia marxista-leninista comunista?
Ora, o comunismo aconteceu de fato e seguindo critérios modernos propalados pelos próprios comunistas o lugar dessa ideologia é definitivamente na lata de lixo da História que jamais os absolverão.
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