Por Arcebispo Venerável Fulton Sheen em "O Problema da Liberdade". Editora Agir, 1962, pp. 15
"A indiferença ao Cristo não termina e nem pode terminar na ausência do Cristo; acaba no Anticristo.
Foi assim no começo; é assim agora, e será assim até o fim. ensinaram a Europa a cerrar o punho e a cuspir sempre que Seu nome é ouvido; não O podem deixar só. Eles não são precisamente homens sem religião; são homens contra a religião; não mostram frieza para com Deus, entregam-se ao ateísmo com todo o ardor.
Donde tiram eles energia para esse ódio? Donde tal entusiasmo pelo ateísmo? Como conseguem tal apostolado pelo Anticristo, tantas espadas para a pilhagem das coisas de Deus e assassínio das mulheres de Deus? Donde tirou a Rússia esse ímpeto para implantar em Valência, pela primeira vez na história do mundo ocidental, um regime declaradamente contra Deus? Tirou-o da realidade de Deus. Os homens não se entusiasmam por fantasmas. Os homens não saem a campo para dar combate às ficções da imaginação nem a mortos. Odeiam, entretanto, os vivos. Rejeitando-O, estão eles prestando-Lhe testemunho. Ninguém odeia César, Napoleão ou Gengis Khan. E por que não? Porque morre o ódio quando perece o objeto odiado. Os homens já não cerram mais os punhos contra um Bismarck, nem montam mais guarda ao túmulo de um Nelson. Mas cerram ainda os punhos contra o Cristo. Dizem que Ele está morto, mas põem sentinelas em Seu túmulo. Dizem que Ele é inofensivo enquanto criança, contudo Herodes manda os seus soldados matar a Criança indefesa.
A verdade é que eles odeiam porque creem - não com a fé dos redimidos, mas com a fé dos condenados."
"A indiferença ao Cristo não termina e nem pode terminar na ausência do Cristo; acaba no Anticristo.
Foi assim no começo; é assim agora, e será assim até o fim. ensinaram a Europa a cerrar o punho e a cuspir sempre que Seu nome é ouvido; não O podem deixar só. Eles não são precisamente homens sem religião; são homens contra a religião; não mostram frieza para com Deus, entregam-se ao ateísmo com todo o ardor.
Donde tiram eles energia para esse ódio? Donde tal entusiasmo pelo ateísmo? Como conseguem tal apostolado pelo Anticristo, tantas espadas para a pilhagem das coisas de Deus e assassínio das mulheres de Deus? Donde tirou a Rússia esse ímpeto para implantar em Valência, pela primeira vez na história do mundo ocidental, um regime declaradamente contra Deus? Tirou-o da realidade de Deus. Os homens não se entusiasmam por fantasmas. Os homens não saem a campo para dar combate às ficções da imaginação nem a mortos. Odeiam, entretanto, os vivos. Rejeitando-O, estão eles prestando-Lhe testemunho. Ninguém odeia César, Napoleão ou Gengis Khan. E por que não? Porque morre o ódio quando perece o objeto odiado. Os homens já não cerram mais os punhos contra um Bismarck, nem montam mais guarda ao túmulo de um Nelson. Mas cerram ainda os punhos contra o Cristo. Dizem que Ele está morto, mas põem sentinelas em Seu túmulo. Dizem que Ele é inofensivo enquanto criança, contudo Herodes manda os seus soldados matar a Criança indefesa.
A verdade é que eles odeiam porque creem - não com a fé dos redimidos, mas com a fé dos condenados."
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