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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Talaricagem, paixão, raiva, ódio e veadagem

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu acho que tem um cara a fim de mim, apaixonado por mim, na rua de casa, na travessa Quintino Bocaiúva, em um restaurante e espaço para eventos chamado Casa Mia, quase esquina com a avenida Comandante Braz de Aguiar, no meu bairro de Nazaré de minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará. Aí entra a talaricagem, o adultério, porque não raro estes homens a fim de nós, gays, são casados e quando entra a paixão misturado com a talaricagem e a veadagem, o sujeito pode acabar com raiva do veado visto que ele até ontem era homem-homem, heterossexual, ele seria casado o cara, e agora está a fim de outro homem.


Pela cara dele e gestos dele, ele parece-me apaixonado por mim ou tem alguma admiração por mim. Acho que é porque eu sou um gay, pelo menos hoje graças a Deus, menos afeminado, evangélicos e gays são de longe muito feios e esquisitos. Diz o salmista que o Senhor de longe reconhece o altivo (Salmos 137, 6), os feios e esquisitos, a começar pela alma, gays e evangélicos, são vistos por todos ou de longe a quem tem olhos de ver, inclusive. Então, o sujeito ali do restaurante e local de eventos pode estar admirando-me e mirando-se ele no espelho do mundo, narcisista, estaria gostando do que vê ao me ver, ele obviamente não se vê em alguém que é a mulher dele por ela ser-lhe o oposto, o sexo oposto, provavelmente decorra daí o verdadeiro amor no sentido erótico que se dá no amor ao oposto e não à mesmidade, mesmice narcísica. A homossexualidade parece ter algo de doentio, deveras, algo de narcisimo, o gay só ama o que lhe é espelho, diria Caetano Veloso na letra de uma de suas canções. Agora, dá raiva no cara, porque talvez até ontem ele repudiava o homossexualismo, ele seria um heterossexual comum, é até casado.


Ele expulsa-me de perto dele, joga cones sinalizadores de rua em cima de mim quando eu me aproximo, antes eu podia ficar ali em frente ao Casa Mia conversando com outros, o chamado sindicato, agora não posso mais, eu temo ele, ser agredido fisicamente por ele, o verdadeiro corajoso não teme apanhar e nem morrer. Temor e covardia de rato e barata imundos e nocivos é comigo mesmo, eu sou um veadinho no pior sentido e em todos os sentidos. 


A paixão vira raiva, ódio quando não correspondida, isso já aconteceu comigo quando no ano de 1997 uma gorda que estudava comigo no convênio, terceiro ano do ensino médio, no Centro Educacional Olimpus que fica ali no bairro da Pedreira, o Bairro do Samba e do Amor, daqui de Belém, ela ao meu ver teria se apaixonado por mim - eu sou feio de dar dó, não sei o que certas pessoas veem em mim - ela ficou com raiva por eu na época ser um veadésimo e para piorar doente mental sem na época um diagnóstico e tratamento e sobretudo sem a religião católica para curar pelo sacramento da penitência e da Eucaristia o vício que torna alguém afeminado, que começa com o que é comum em jovens que é a masturbação, segundo Santo Tomás de Aquino, a masturbação tornaria os homens afeminados por ser um vício feminizante.

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