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domingo, 6 de agosto de 2023

Minha família e eu no rumo do inferno

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu acho que há uns três ou quatro dias atrás eu tive um pesadelo terrível, coisa muito comum que ocorre comigo junto com gritos histéricos que com os quais eu acordo gritando no meio da madrugada tendo a ilusão de que estou engolindo alguma coisa: facas, bolas, até mesmo quadrados e outras coisas sólidas e grandes e isso ocorre comigo paradoxalmente quando eu bebo demais em minhas farras dionisíacas ou quando nem isso, talvez, porque por efeito dos remédios controlados que eu tomo eu desperto com uma vontade terrível de urinar ou porque eu padeça de algum tipo de neurose ou porque é um sintoma de minha doença mental, a psicose maníaco-depressiva. Foi um pesadelo terrível, pois eu me vi com uma espécie de bebê no meu colo, eu só percebi que ele tinha umas madeixas bem negras, eu descia uma estreita escada que ia dar eu acho que rumo ao que seria o inferno que seria uma água de privada.


Escada a baixo eu ouvia a voz de uma irmã minha chamada Mônica, que culpava-me de eu ter supostamente agredido os meus pais e ela perseguia-me com a voz clamando que outros fossem atrás de mim enquanto eu fugia. Antes eu culpei duas outras minhas irmãs, gêmeas, Marta e Luciana, de os meus pais terem dado a elas todas as chances de estudar, segundo o pesadelo, estudar línguas, umas duas ou três línguas estrangeiras e para mim supostamente não deram-me a chance. Na verdade os meus pais deram-me a chance de estudar, sim, mas, a minha doença mental e a minha homossexualidade impediram, sobretudo quando eu estudei na escola de línguas estrangeiras, Aslan, um lugar de gente muito avessa à inversão homossexual, que fica aqui na minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, ali na avenida Gentil Bittencourt, no meu bairro de Nazaré. Anos depois, após de já tratado de minha enfermidade mental eu não voltei a estudar nem a trabalhar por preguiça.


Esta minha irmã Mônica se não for uma psicopata, ela assemlha-se a isso ao certa vez mirar em mim com indiferença fria e odienta no aniversário de quinze anos de nossas duas outras irmãs no ano de 2001 no salão de festas Alfajor que fica na rua Ferreira Cantão em frente à praça, área de quase uma cracolândia aqui no capital paraense onde vagabundos armados com faca se drogam, reúnem-se ali e são flanelinhas, a Praça Barão do Rio Branco, no bairro da Campina. É uma praça ao lado de mais uma paróquia morta modernista pseudocatólica, a Paróquia Santíssima Trindade, onde eu fui batizado na infância, um lugar onde há pelo menos um padre ali que é meu confessor, Cônego Jaime, que parece mais crer na ciência da parapsicologia do que no sobrenatural, portanto, é um lugar incapaz de irradiar a verdadeira luz que é o Senhor Jesus Cristo e não qualquer cienciazinha ou vã filosofia fruto da cobiça, concupiscência e vontade de potência humanas, e que por isso com um tal falso catolicismo que domina o mundo todo com a exceção de alguns grupos tradicionalistas aqui e ali, uma Paróquia da Trindade não soube pelo menos apontar o perigo que é alguém como esta minha irmã que teria a desculpa de ser ressentida contra mim. Um cristianismo católico forte combate o ressentimento que é o contágio vitimário (René Girard). Ela é ressentida, porque eu até parei de falar com ela em meio à adolescência e a tratava mal, coisa bem típica de adolescente ou o "aborrescente" e para piorar um maluco semelhante a mim com uma doença mental gravíssima e somado ao fato de eu ser homossexual, tive uma adolescência com todos estes pormenores terríveis, a adolescência que é uma época sempre complicada. Esta minha irmã Mônica que chegou a expulsar-me de casa, ela viu e ouviu uma empregadinha doméstica vulgar chamada Fátima meramente encenando com gritos quando por acaso esta fulana minha irmã chegou da rua e como esta psicopata que tem o meu sangue queria que eu fosse um bode expiatório, é o contágio vitimário, ela expulsou-me de casa em uma época que a minha doença mental mais estava me castigando e eu era atacado por todos, especialmente por aquele bandido comum, xingado na cara dele de bandido por mim, chamado Samuel Câmara.


A minha outra irmã Marta que até tem simpatia por mim e já disse que jamais me abandonaria, ela chegou a na época que eu fui expulso de casa, isto pelos idos do ano de 2010, ela xingou-me de retardado mental. Realmente minha família e eu no rumo do inferno. Vários anos depois eu briguei com uma outra irmã minha, Luciana, que orgulhosa por a vida inteira ter podido trabalhar e estudar riu de mim por eu comprar vários livros pela internet, livros que eu nunca li nem 1/7 deles dada à minha preguiça quase eu sendo um filisteu da cultura que ostenta livros que não lê que é o que se vê e muito da parte dos bandidos youtubers (pleonasmo vicioso) atualmente e eu a xinguei de sapatão por ela ser lésbica o que mostrou-se uma brutalidade de minha parte e ela provavelmente nunca vá me perdoar por isso.


Quiçá por mercê de Deus eu escape de algo tão drástico quanto o inferno. Quiçá eu tão marcado pela covardia que é o vício o mais baixo de todos o qual impede qualquer outra virtude, quiçá eu mereça pelo menos o purgatório, porque eu tento ser um católico devoto, apesar de minhas tentações horrendas homossexuais, niilistas, ateias ou agnósticas. No entanto, pelo jeito a minha família pelo andar da carruagem vai no rumo da água da privada do inferno em uma longa marcha da vaca para o brejo. O meu pai, João Tadeu, que não me deixa mentir que, segundo a minha mãe, Marcina, ele seria um ateu e eu já o vi rindo de coisas relacionadas à religião cristã. Eu já o vi e ouvi ele rindo acerca do salmo 22 naquele trecho que diz que "O Senhor é meu pastor". Será que ele estava confundindo com a realidade de algum destes falsos pastores protestantes bandidos (outro pleonasmo vicioso)?

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